sábado, 31 de março de 2012

BRICs

Imagem :Estadão


Dilma finaliza sua 1ª visita oficial à Índia no Taj Mahal

Nova Délhi, 31 mar (EFE).- A presidente Dilma Rousseff concluiu neste sábado sua primeira viagem oficial à Índia, com uma visita privada ao Taj Mahal, na cidade de Agra, antes de retornar ao Brasil.
Durante a estadia de cinco dias no país, Dilma assistiu a 4ª cúpula do grupo de potências emergentes Brics, que reúne Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.
A visita da governante brasileira serviu para afiançar a relação bilateral com a Índia, um país com o qual Brasília quer unir forças no cenário global para aumentar o peso de ambos nos organismos internacionais de tomada de decisões.
'Emergimos como novos polos de crescimento na economia global (...) e estipulamos aumentar nossas consultas sobre a reforma da governança internacional', declarou na sexta-feira o primeiro-ministro Singh em seu comparecimento conjunto com Dilma.
Dilma classificou como 'fundamental' a aliança com a Índia para influenciar na agenda internacional, e citou organismos financeiros como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional entre os fóruns nos quais ambos os países buscam reforçar sua presença.
A presidente brasileira também defendeu por buscar 'novas oportunidades' de negócio entre os países e elevar sua troca comercial até US$ 15 bilhões em 2015, frente aos US$ 9,2 bilhões registrados no ano passado.
A cúpula dos Brics girou ainda em torno do reforço do peso das potências emergentes nas instituições internacionais, e de impulso aos laços econômicos entre os cinco estados do grupo.
Nesta linha, os Brics acordaram estudar daqui a um ano a criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos próprios, e assinaram dois acordos de crédito, entre eles um que valida o uso de moedas locais. EFE/abril

Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 30 de março de 2012

Edgard Aquino Duarte, bonjardinense desaparecido na época da ditadura militar

Um  Herói de Bom Jardim



Ficha Pessoal
Dados Pessoais
Nome:Edgard Aquino Duarte
Cidade:
(onde nasceu)
Bom Jardim
Estado:
(onde nasceu)
PE
País:
(onde nasceu)
Brasil
Data:
(de nascimento)
28/2/1941
Atividade:Militar
Dados da Militância
Nome falso:
(Codinome)
Ivan
Prisão:3/6/1971
São Paulo SP Brasil
R. Martins Fontes, 268, apto. 807
Morto ou Desaparecido:
Desaparecido
0/6/1973
São Paulo SP
Clandestinidade
Dados da repressão
Orgãos de repressão
(envolvido na morte ou desaparecimento)
Batalhão de Caçadores de Goiás
Departamento (Estadual) de Ordem Política e Social/SP DOPS/SP ou DEOPS/SP SP Brasil
Departamento de Operações Internas - Centro de Operações de Defesa Interna/Brasília DOI-CODI/Brasília DF Brasil
Departamento de Operações Internas - Centro de Operações de Defesa Interna/SP DOI-CODI/SP SP Brasil
Operação Bandeirante OBAN Brasil
Agente da repressão:
(envolvido na morte ou desaparecimento)
Sérgio Paranhos Fleury
Biografia
Documentos
Artigo de jornal
Os desaparecidos, uma questão que vai persistir. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jan. 1979. Parte de artigo sobre a questão dos desaparecidos políticos no período da ditadura militar. Segundo generais do Exército, há somente quatro possibilidades de desaparecimento de uma pessoa: ela teria sido executada por sua própria organização, que jogaria a culpa no Exército; ela poderia ficar tão desestruturada mentalmente que romperia com todos os conhecidos e sua família a ajudaria a se mudar para o exterior alegando que seu ente sumiu; o suposto desaparecido seria na verdade um membro infiltrado pelas forças de segurança nacional que, ao terminar seu serviço, fazia plástica e recuperava sua antiga identidade; ou mortos por acidente, mas que o Exército não permitiu a publicidade do fato. Cita uma lista de pessoas dadas como desaparecidas pelas organizações cujas fichas estavam no necrotério de um órgão de segurança em 12/73. São elas: Jorge Leal Gonçalves Pereira, Mário Alves de Souza Vieira, Ruy Carlos Vieira Berbert, Virgílio Gomes da Silva, Aylton Adalberto Mortati, Félix Escobar Sobrinho, Sérgio Landulfo Furtado, Stuart Edgard Angel Jones, Joaquim Pires Cerveira, Ísis Dias de Oliveira, Ramires Maranhão do Vale, Thomas Antônio da Silva Meirelles Neto. Apresenta ainda alguns detalhes controvertidos das histórias dos desaparecidos Edgar de Aquino Duarte, Joaquim Pires Cerveira, João Batista Rita e Paulo Costa Ribeiro Bastos. Também contesta a lista de desaparecidos divulgada pelo Comitê Brasileiro de Anistia em relação aos nomes de Antônio dos Três Reis Oliveira.

Artigo de jornal
Hatori, Elza. Provas confirmam mortes da ditadura. Diário Popular, São Paulo, 1 de ago. 1991, p. 2. Trata da disponibilização do arquivo do DOPS/PR à Prefeitura de São Paulo para a realização de trabalho em Curitiba pela Comissão Especial de Investigação que foi criada por esta Prefeitura para acompanhar o processo das ossadas enterradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, São Paulo. As investigações levaram à confirmação da morte de vítimas da ditadura que não tiveram o óbito assumido pelo regime militar. Foram localizadas 17 fichas de militantes desaparecidos no arquivo do Paraná dentro de uma gaveta com a inscrição "Falecidos". Apesar das fichas e prontuários terem sido localizados em Curitiba, a maior parte destes 17 militantes desapareceu em São Paulo, depois de serem presos e torturados.

Artigo de jornal
Artigo incompleto, sem fonte e sem data, intitulado: Encontro de anistia divulga lista com novos desaparecidos. Informa que o Congresso Nacional pela Anistia divulgou lista com nomes de pessoas mortas e desaparecidas a partir de 1964.

Foto
Foto preto e branco de recordação de Edgar, junto com Almir e Catende, colegas do 3º Batalhão Regional de Fuzileiros Navais em Recife, 25/09/61.

Foto
Foto original e preto e branco de busto.

Relatório
Documento do DOPS/SP com dados pessoais e relação de documentos do arquivo em que constam atividades entre 04/06/64, quando o nome de Edgar apareceu em uma relação de exilados até a ficha pessoal de Edgar, quando este foi preso em 13/06/71 para averiguações pelo II Exército. Contém uma cópia com códigos para localização de documentos no arquivo e outra sem.

Relatório
Documento com carimbo do DOPS, pouco legível, com relação de nomes de presos políticos na Operação Bandeirantes (OBAN) em 03/72. Informa que Edgar encontra-se preso e é submetido a bárbaras torturas.

Relatório
Indicações para a localização dos restos mortais de Edgar de Aquino Duarte. Complementa as informações para a Comissão Especial Lei 9.140/95, a fim de que a morte de Edgard seja reconhecida nos termos da lei 9.140/95.

Termo de declarações
Documento da Comissão Justiça e Paz de São Paulo de 26/10/90, com declarações de D. Maria das Neves, cunhada de Edgar de Aquino, sobre a procura realizada pela família junto aos órgãos de segurança a fim de encontrar seu cunhado, quando ela foi informada que Edgar se encontrava preso, a partir de 1972. Em 1978, por ocasião do Congresso do Comitê pela Anistia, ela ficou sabendo que Edgard ficou preso doente e incomunicável por dois anos no porão do DEOPS. Segundo lhe foi informada por José Genoíno, uma das testemunhas de sua prisão, em 23/06 Edgard não foi mais visto na prisão. Em 03/81 ela foi informada por um telefonema que Edgar estava enterrado em Perus, mas que no local informado em que o corpo de Edgar estava foi encontrado um cadáver natimorto. Em 04/81 encontrou um dossiê denominado "Inimigo Interno", com fotos marcadas com "X" ou "T", em uma casa do órgão que cuida de aposentadoria de civis e militares e que segundo lhe foi informada, era usada como local de prisão e tortura.

Ficha pessoal
Documento da Operação Bandeirantes (OBAN) de 13/06/71 com dados pessoais, impressões digitais e fotos. Informa que não pertence a nenhuma organização subversiva e que o motivo de prisão foi para averiguações.

Ficha pessoal
Documento do DEOPS com dados pessoais.

Ficha pessoal
Documento do DOPS com dados pessoais e com informações sobre condenação por atividades políticas, sobre sua participação no "curso de guerrilha" em Cuba em 22/11/72, sobre seu asilo e refúgio em Cuba e sobre a lista do Comitê Brasileiro pela Anistia de pessoas desaparecidas, publicada pela Gazeta do Povo, jornal de Curitiba, em 11/01/79.

Ficha pessoal
Documento com carimbo do DOPS com dados pessoais e número de localização de documentos de Edgar de Aquino Duarte e de Luís Almeida Araújo.

Legislação
Decreto n. 31.804 da cidade de São Paulo, conferindo nomes de mortos e desaparecidos políticos no período da ditadura militar a ruas de Cidade Dutra. Diário Oficial do Município, São Paulo, v. 37, n. 120, 27 jun. 1992, p. 7.

Legislação
Lei 9.140/95. Diário Oficial, Brasília, n. 232, 5 dez. 1995. Reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, entre 02/09/61 a 15/08/79, e que por este motivo tenham sido detidas por agentes públicos, achando-se, desde então, desaparecidas, sem que delas haja notícias. No Anexo I desta Lei foram publicados os nomes das pessoas que se enquadram na descrição acima. Ao todo são 136 nomes.

Certidão
Certidão da Divisão de Segurança e Informações, da Polícia Civil do Paraná, para a Comissão Especial de Investigação das Ossadas encontradas no Cemitério de Perus, de 24/07/91. Certifica que as fichas das pessoas a seguir foram encontradas no arquivo do DOPS, em gaveta com a identificação "Falecidos": Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, Hiran de Lima Ferreira, Edgard de Aquino Duarte, Paulo Stuart Wright, Eduardo Collier Filho, Helenira Resende de Sousa Nazareth, Miguel Pereira dos Santos, José Huberto Bronca, Isis Dias de Oliveira, Antônio dos Três Reis Oliveira, Ayrton Adalberto Mortati, Jorge Leal Gonçalves Pereira, Luiz Almeida, Ruy Carlos Vieira Berbert, Joaquim Pires Cerveira, Virgílio Gomes da Silva e Elson da Costa.
Fonte:desaparecidospoliticos.org.br

Ditadura Nunca Mais !


Nas velhas celas do Dops, Memorial da Resistência
Antiga cela do DOPS transformada em local de memória.
Antiga foto da cela do DOPS.
Ex-presos visitam o Memorial.


























































As celas do antigo Departamento da Ordem Política e Social (Dops), um dos mais temidos locais de repressão da ditadura militar em São Paulo, foram rebatizadas ontem. De Memorial da Liberdade, o prédio, reformado e aberto para visitação em 2002, passa a se chamar Memorial da Resistência. A mudança era reivindicada por ex-presos e perseguidos políticos. O Dops, onde hoje funciona também a Pinacoteca do Estado, esteve por anos sob a responsabilidade do delegado Sérgio Paranhos Fleury, tido como um dos maiores caçadores de inimigos do regime militar e responsável direto por torturas e assassinatos.

"Chegava a ser uma ironia ser chamado de Memorial da Liberdade. O novo nome é mais adequado e presta homenagem aos que lutaram aqui", afirmou o secretário de Estado da Cultura, João Sayad, na cerimônia de relançamento do espaço, que também abriga, desde ontem, exposição fotográfica sobre o período da ditadura. O projeto do memorial foi coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannucchi, afirmou que a iniciativa paulista deve servir de exemplo em outros Estados. "Espero que o governo federal se sensibilize com a aliança feita em São Paulo e transforme outros espaços em memoriais como esse. É uma forma de o País conhecer seu passado recente", disse Vannucchi, também um ex-preso político.

Segundo ele, São Paulo é um dos Estados que mais têm evoluído na abertura dos arquivos do período de ditadura militar. Nos últimos anos, afirmou Vannucchi, o governo federal também avançou na disponibilização desses documentos a parentes de ex-presos do regime militar, jornalistas e pesquisadores. Ele informou que, nas próximas semanas, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) vai anunciar a interligação digital de todos os arquivos (estaduais e nacionais) existentes sobre o período.

No evento, o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse que vai sugerir ao governador José Serra que o prédio do antigo DOI-Codi, no Paraíso, também seja transformado em memorial. Segundo Goldman, a delegacia da Rua Tutóia tem histórico "muito pior" do que o Dops.

Além de autoridades, centenas de ex-presos políticos, amigos e parentes deles e de desaparecidos e mortos durante o regime militar lotaram ontem os salões da Estação Pinacoteca. O professor de Medicina da USP Silvino Alves de Carvalho, de 66 anos, é um deles. Em 1974, Carvalho passou 40 dias preso no Dops. Ontem, levou seu filho de 14 anos pela primeira vez ao local. "Estar aqui de novo me traz alegria e tristeza", comentou. "Alegria por estar vivo e com minha família. E tristeza por lembrar as barbaridades que ocorreram nesse lugar."

O jornalista Alípio Freire, de 62 anos, também esteve preso por três meses nas celas do Dops, em 1969. Ele conta que já conseguiu "metabolizar" as lembranças do período. "Tenho amigos que nem entram aqui. Eu vejo como mais uma parte da minha história e da memória do País, para o bem ou para o mal. E é importante preservá-la."

Fonte:desaparecidospoliticos.org.br
 Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasileiros participam de ação para libertar reféns das Farc na Colômbia

COLÔMBIA

Esta será a 4ª operação com apoio logístico e técnico do governo brasileiro

Operações militares aumentaram em algumas regiões da Colômbia, devido aos constantes ataques das Farc
Operações militares aumentaram em algumas regiões da Colômbia, devido
 aos constantes ataques das Farc (Luis Robayo / AFP)
Dois helicópteros com equipes técnicas do Brasil partiram nesta sexta-feira em direção a São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Colômbia, para receber dez reféns que a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) prometeu libertar. A informação foi dada pela porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) Sandra Lefcovich, que acompanha a comitiva.
No sábado, integrantes da Cruz Vermelha da Colômbia e representantes da ONG Colombianos e Colombianas pela Paz, entre eles a ex-senadora Piedad Córdoba, se juntarão a eles. As duas aeronaves Cougar do batalhão de aviação de Manaus partirão no domingo para a cidade de Villavicencio, no centro da Colômbia, e na segunda-feira iniciarão as operações de libertação, explicou Sandra.
Piedad tinha informado nesta semana que sua equipe partiria no sábado da Colômbia para embarcar nos helicópteros brasileiros. "Na segunda-feira, serão feitas as primeiras libertações e no dia seguinte descansaremos para na quarta-feira (acompanharmos) as outras libertações", declarou Córdoba.
Histórico - Esta será a quarta operação humanitária deste tipo que a Cruz Vermelha realiza com apoio logístico e técnico do estado brasileiro, desde 2009. No total, devem ser libertados dez reféns que estiveram entre 13 e 14 anos em mãos da guerrilha das Farc - quatro militares e seis agentes policiais.
As Farc - guerrilha mais antiga da Colômbia, com 47 anos de sangrenta luta contra o estado - garantem que estes são os últimos reféns militares que mantêm em seu poder.
(veja.com/  France-Presse)




Professor Edgar Bom Jardim - PE

Eu já sabia que a polícia não resolve o problema da criminalidade

É o que diz uma pesquisa da Fecomércio feita em 70 cidades do país.
Para 71%, combate à violência pode vir de educação, saúde e emprego.

Do G1 RJ
2 comentários
A forma como os brasileiros enxergam os problemas de segurança pública está passando por uma transformação. Em cinco anos, uma parcela maior da população se convenceu de que não basta só polícia para diminuir a criminalidade. Os dados foram colhidos numa pesquisa nacional encomendada pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro e divulgada pelo Jornal Nacional.
A favela pacificada da Cidade de Deus agora tem presença permanente da polícia. Mas muitos têm certeza de que só isso não basta.
"Não basta a polícia. Acho que o importante é ocupação, dar uma força pra criança, pro adolescente, e manter eles ocupados mesmo", disse a dona de casa Letícia Machado de Jesus.
E parece que cada vez mais gente pensa assim, segundo a pesquisa feita em 70 cidades brasileiras incluindo nove regiões metropolitanas do país - São PauloRio de JaneiroBelo HorizonteSalvadorRecifeFortalezaPorto AlegreCuritiba e Belém - e mais o Distrito Federal
O brasileiro ainda quer mais policiais nas ruas, ainda espera mais integração entre as forças federais, estaduais e municipais. Quanto a isso, não houve grande diferença. A principal mudança entre as respostas de cinco anos atrás e as de hoje é em relação a outras medidas que também podem ajudar, como nas áreas de educação e trabalho, por exemplo. Agora, mais pessoas acham que não basta ter polícia para ter segurança.
Para 71% das pessoas, a melhor forma de combater a criminalidade é com mais atenção para as condições de vida da população; em moradia, saúde, educação e emprego. Um índice bem maior do que em 2007, quando 59% disseram o mesmo.
A pesquisa comprovou o que Orlando Muniz observa na prática. Ele é policial militar, mas acha que é como professor de futebol de comunidades pobres que mais ajuda a combater a violência. "Depois que eles estão aqui no projeto, o rendimento escolar melhorou, o comportamento. Nós estamos aqui empenhados em botar essas crianças para trilhar o caminho do bem", disse o policial.

Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE