segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013









Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mega- Sena: 244 milhões



Apostas foram encerradas às 14h (horário de Brasília) desta segunda (31).
Sorteio será feito às 20h em São Paulo.

Do G1, em São Paulo
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Mega Sena da Virada 2012-2013 - loteria (Foto: Fábio Tito/G1)Mega Sena da Virada 2012 (Foto: Fábio Tito/G1)
Encerradas as apostas, a Mega-Sena da Virada vai sortear prêmio recorde de R$ 244,7 milhões às 20h desta segunda-feira (31), de acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF). O concurso é o 1.455 e o sorteio será em São Paulo e transmitido pela TV Globo.
Segundo o banco, foram arrecadados R$ 640.548.924,00 em apostas. Em todo o país, segundo a CEF, foram emitidos 85.283.619 bilhetes (que podem ter mais de uma aposta). Somente nesta segunda-feira  foram mais de R$ 103 milhões em apostas.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Feliz Ano Novo !

Austrália Comemora o Ano Novo


Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 30 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012 - Bom Jardim


Jovens que nos Orgulham de Ser Bonjardinense

Retrospectiva
contraste

PROGRAMA GANHE O MUNDO
Estudantes da Escola de Referência Justulino Ferreira Gomes, foram selecionadas para estudar no Canadá e  Estados Unidos.  A relação foi publicada no Diário Oficial do Estado.

As JOVENS deverão embarcar entre agosto e setembro para passar um semestre estudando o idioma inglês.O governo do estado bancas as despesas. Durante o intercâmbio terão oportunidades de conhecer a cultura de outros povos  nos contatos que terão em escolas e nas casas de famílias onde ficarão.

A seleção  das alunas da EREM Justulino é motivo de orgulho para toda comunidade de Umari ( Bom jardim), para professores, direção e principalmente os familiares, que apoiam a iniciativa sabendo que estes jovens podem avançar nos estudos e no futuro fazer muito por nossa comunidade e pelo Brasil. Nós acreditamos que a educação faz a maior diferença.

 Essa vitória serve  também como remédio para aliviar a tensão vivida pelo  professorado  na jornada  diário de trabalho, das pressão por resultados, dados,  trabalhos burocráticos, cadernetas, salários baixos, pagamentos de impostos abusivos que escravizam e  deixam professores doentes e desvalorizados.  Parabéns,  alunas da Justulino e Mota Silveira !

Bom Jardim, Terra da Música

Por : Edgar Severino dos Santos

A CULTURA MUSICAL GERMINA, RENASCE... SE FORTALECE
                                                                                                  Imagem Lúcio Mário 

A 5ª Oficina Livre de Música realizada na Matriz de Sant'Ana, na noite desta quinta-feira (9), é um evento que mantém  a essência e justifica a Marca Bom Jardim, Terra da Música. O maestro carioca, Juliano Barbosa, merece todo o apoio e respeito da sociedade, dos músicos e  dos poderes públicos, pela beleza, importância social e cultural do projeto.  As famílias bonjardinenses necessitam  apoiar, comparecer e valorizar mais eventos dessa grandeza. Parabéns, Juliano, músicos e jovens envolvidos no projeto.


Prefeitura promete fazer retirada imediata de entulho das ruas, afirma Célio Borges para o Blog                  Retrospectiva

A melhor comida caseira de Pernambuco é de Bom Jardim

Patrimônio de Bom Jardim     Retrospectiva

O Restaurante Dama de Ouro é sem dúvidas  o grande destaque da culinária do interior de Pernambuco. Localizado as margens da PE- 90 , próximo ao Sítio Balança e a Encruzilhada do Bom Jardim, o Restaurante Dama de Ouro é  famoso pelo delicioso Pirão de Capão. É o que há de melhor em Pernambuco. Um Patrimônio da Culinária de nosso Município. Gente de todos os recantos de Pernambuco e de outros estados ficam encantados com o sabor do cardápio servido. Visite Bom Jardim e aprecie essas delícias.
O público gosta da comida...



Intercâmbio cultural foi tema no Ciclo de Palestras da EREM Justulino Ferreira Gomes    

Retrospectiva
Como é bom Estudar, Ser Cidadão do Mundo... 

Os alunos da escola de Referência em Ensino Médio - Justulino Ferreira Gomes, que foram selecionados para o Intercâmbio do Programa Ganhe o Mundo, da Secretaria de Educação de Pernambuco participaram nesta segunda -feira (25), de mais uma importante palestra. Proferida pelo Dr. Fabiano Pessoa, Promotor  de Justiça da Cidade de Serra Talhada,  o tema foi direcionado para favorecer as estudantes Maria Lavínia, Laissa Paloma, Jessica Kelly e Maria Camila, do segundo ano, que irão viajar para o Canadá e Estados Unidos, e os demais participantes do curso de inglês, alunos representantes de turmas e Grêmio Estudantil.
 O Dr. Fabiano Pessoa, quando estudante do Ensino Médio também fez intercâmbio nos Estados Unidos, algo semelhante ao que nossos alunos poderão vivenciar. Sendo amigo nosso, fizemos o convite para deixar um pouco de suas experiências, conselhos e contribuição cultural, explica  Professor Edgar Severino dos Santos, organizador do Ciclo de Palestras.
A viagem será em agosto. Durante um semestre fora do Brasil, os  700 jovens pernambucanos terão apoio de uma equipe da Secretaria de Educação para garantir que tudo ocorra dentro dos objetivos planejados.






RETRATOS DO CARNAVAL DO BOM JARDIM - Urso da Encruzilhada       Retrospectiva








Diversidade religiosa na escola

História, Cultura e Espiritualidade
Retrospectiva

Pastor Eri Soares - Igreja Batista

Compreender as diversidades culturais nas sociedades, com ênfase na religiosidade ao longo da história é o objetivo principal do Ciclo de Palestras organizado na  Escola Justulino Ferreira Gomes, reunindo representantes de diversos segmentos  religiosos do Bom Jardim. É um dos procedimentos metodológicos adotado pelo professor Edgar Severino dos Santos, de acordo com a proposta curricular da disciplina de História para o ensino médio, dessa forma oportunizando aos estudantes um diálogo democrático, transparente, respeitoso e da afirmação pelo respeito as diferenças.

A  aula no formato de  palestra, exposições de ideias e debates foram protagonizadas pelo Pastor Eri Soares ( Igreja Batista), Diácono José Jaquelino (Assembleia de Deus) e o Teólogo José Célio ( Igreja Católica), falaram sobre a  história , princípios  e atuação das igrejas aos estudantes do segundo ano do curso semi-integral. Atuaram como debatedores o Diácono José Carlos Martins  de  Santana, o  Missionário Sidney Oliveira e o representante do Grêmio Estudantil da EREM da Escola Justulino, David Santos Morais,. A plenária absolutamente atenta e participativa foi digna de elogios por parte de todos os convidados. 
 A terça-feira ( 15/05/), foi um dia memorável para muitos jovens que fugindo do senso comum puderam perceber como as religiões  influenciam a vida das pessoas e quão importante é obter conhecimentos que derrubam preconceitos  favorecendo o crescimento social, humano e espiritual de cada pessoa. O evento contou com a colaboração dos funcionários, professores, direção, coordenação pedagógica, coordenação de biblioteca, estudantes e a participação super especial do Grêmio Estudantil (Wanessa, César, Jéssica e Willianny). A professora Lúcia Batista, fez a abertura do evento; a Diretora Maria José Cabral, encerrou as atividades agradecendo a valiosa participação dos convidados.  O trabalho sobre a diversidade religiosa continua com a produção de relatórios, exibição de filmes e vídeos, realização de pesquisas biográficas de personagens como Gandhi, Buda, Dalai Lama, Chico Xavier, Luther king, Mãe Menininha do Gantois, Maomé e Jesus Cristo. Acessando  Professor Edgar Bom Jardim- PE, o alunado encontra uma série de vídeos sobre diversas religiões.

São João do Bom Jardim !

Retrospectiva

      Fogueira do São João da Rua Manoel Augusto 
                           
Imagem: Edgar Severino dos Santos


 Embora a produção de milho tenha sido bastante inferior se comparada aos anos anteriores devido a falta de chuvas, a feira deste São João, na cidade de Bom Jardim, distante 110 Km do Recife, contou com milho suficiente para atender a demanda da população que gosta de fazer pratos típicos da época. O melhor de tudo é que o preço de 50 espigas do milho foi vendida no início da feira ao preço de R$ 35,00 (trinta e cinco), e ao final da feira baixou para R$ 20,00 (vinte reais).  A feira foi bem movimentada e o comércio vendeu bem. Na sexta-feira (22), a prefeitura pagou o salário do funcionalismo. Na  palco da praça de eventos tem shows com Banda da Loirinha  e Capim com Mel.

PE-90 Encruzilhada de Bom Jardim: Retratos de uma cultura, de governos e de uma sociedade.   Retrospectiva





Imagens da Festa de São Sebastião do Bom Jardim - PE   Retrospectiva




Poder para os Jovens !

Retrospectiva



Católicos de Bom Jardim preparam grande festa para o Padre Elias Roquue      Retrospectiva





Criança Desaparecida ! Ajude !

Retrospectiva


MARIA DO AMPARO DA SILVA CONHECIDA POR TATAL RESIDENTE EM UMARI DESAPARECEU DESDE O DIA 13/01/2012 .

LIGAR PARA O CONSELHO TUTELAR DE BOM JARDIM NESTE Nº QUE APARECEM E TAMBÉM NOS DEMAIS 97981754 ,99664478 OU 97610445

FALAR COM UM DOS CONSELHEIROS. AS PROVIDÊNCIAS JÁ FORAM TOMADAS.
CONTAMOS COM O APÓIO DE TODOS BOMJARDINENSES NESSA PROCURA POR FAVOR AJUDE A ENCONTRAR ESSA ADOLESCENTE DE 12 ANOS.


Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música em Bom Jardim          Retrospectiva

Tendo no repertório clássicos como Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Verdi, Tchaikovsky, Bizet, Massenet e Albéniz e um  destaque  para compositores pernambucano e para nós,  a participação muito especial do músico bonjardinense Lúcio Sócrates,  o Circuito Sinfônico 2012, iniciou sua temporada pelo interior na cidade de Bom Jardim.

O público lotou a Matriz de Sant'Ana para apreciar de perto a música sinfônica. Gente de toas as idades e classes sociais de nossa cidade marcaram presença nesta sexta- feira (8), para coroar essa homenagem ao Bom Jardim," Terra da Música". Estudantes de todas as escolas também tiveram  oportunidade de participar de concerto-aula. O evento contou com apoios do Governo do Estado, Prefeitura Municipal e Paróquia de Sant'Ana.


Maestro José Renato Accioly




Nova Escola João de Moura em Bizarra, o Governo João Lira e a Educação Municipal

Retrospectiva



O prefeito do Bom Jardim, João Lira, inaugurou na manhã deste domingo 25 de março, o novo prédio da Escola João de Moura, no distrito de Bizarra. Centenas de lideranças comunitárias, funcionários comissionados, professores, pais e alunos participaram do evento festivo que também lembrou um ato político.



Acidentes nas ruas de Bom Jardim

PERIGO !   Retrospectiva
As recentes obras de pavimentação no centro da cidade facilitou aos condutores de carros e motos impor velocidade além do limite estabelecido nas normas de trânsito.  Motoristas e motociclistas pisam fundo no asfalto liso, o resultado é um número de acidente já considerável.
 Na última sexta-feira(24), foram três acidentes envolvendo motos e carros. O Sr. Zeca, quase foi esmagado por um caminhão nas imediações do restaurante "o porão". Pra sua sorte o motorista do caminhão parou o carro e o Sr. Zeca  acionou o freio da moto,  mas, entrou com a moto embaixo. O outro acidente  aconteceu próximo do sindicato e no terceiro um motoqueiro caiu ao derrapar no asfalto. Quem também anda nas calçadas corre riscos com a velocidade imposta pelos proprietários de veículos e motos. 




Nas paisagens de Pindobinha, agricultores cultivam o abacaxi desde o tempo de seus bisavós

O Mundo Rural do Bom Jardim -PE      Retrospectiva


 
Bom Jardim, Pernambuco , sempre foi conhecido desde as primeiras décadas do século XX, como um grande produtor de abacaxi do Estado. Hoje, a produção é menor, no entanto,  o abacaxi se destaca nas colinas e morros, os agricultores de pindobinha cultivam o abacaxi desde seus bisavós mantendo  a tradição que passa de pai para filho e  ajuda bastante na renda familiar. 

Diploma para Miguel

Retrospectiva
 Miguel, o prefeito eleito de Bom Jardim, foi diplomado no início   desta noite de  quarta-feira (12), no Centro Educacional e Cultural Marineide Braz. Miguel levantou o público presente na solenidade. 



Pavimentação das Ruas no Centro de Bom Jardim - PE

Retrospectiva



Bom Jardim é Sport !!!!!

Retrospectiva
 Carnaval de Bom Jardim
Acesse: http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com




















Aula de Arte com Sandro Roberto na Escola Justulino Ferreira Gomes

Retrospectiva



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Professor Edgar Bom Jardim - PE

“A educação colabora para a perpetuação do racismo”


Entrevista - Kabengele Munanga


a Adriana Marcolini
Nascido no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1942, o professor de Antropologia da Universidade de São Paulo Kabengele Munanga aposentou-se em julho deste ano, após 32 anos dedicados à vida acadêmica. Defensor do sistema de cotas para negros nas universidades, Munanga é frequentemente convidado a debater o tema e a assessorar as instituições que planejam adotar o sistema. Nesta entrevista, o acadêmico aponta os avanços e erros cometidos pelo Brasil na tentativa de se tornar um país mais igualitário e democrático do ponto de vista racial.
Retrato do professor da USP Kabengele Munanga, estudioso do racismo
CartaCapital: O senhor afirma que é difícil definir quem é negro no Brasil. Por quê?
Kabengele Munanga: Por causa do modelo racista brasileiro, muitos afrodescendentes têm dificuldade em se aceitar como negros. Muitas vezes, você encontra uma pessoa com todo o fenótipo africano, mas que se identifica como morena-escura. Os policiais sabem, no entanto, quem é negro. Os zeladores de prédios também.
CC: Quem não assume a descendência negra introjeta o racismo?
KM: Isso tem a ver com o que chamamos de alienação. Por causa da ideologia racista, da inferiorização do negro, há aqueles que alienaram sua personalidade negra e tentam buscar a salvação no branqueamento. Isso não significa que elas sejam racistas, mas que incorporaram a inferioridade e alienaram a sua natureza humana.
Sem cotas raciais, as políticas universalistas não são capazes de diminuir o abismo entre negros e brancos no País, afirma o especialista
CC: O mito da democracia racial, construído por Gilberto Freyre e vários intelectuais da sua época, ainda está impregnado na sociedade brasileira?
KM: O mito já desmoronou, mas no imaginário coletivo a ideia de que nosso problema seja social, de classe socioeconômica, e não da cor da pele, faz com que ainda subsista. Isso é o que eu chamo de “inércia do mito da democracia racial”. Ele continua a ter força, apesar de não existir mais, porque o Brasil oficial também já admitiu ser um país racista. Para o brasileiro é, porém, uma vergonha aceitar o fato de que também somos racistas.
CC: O senhor observa alguma evolução nesse cenário?
KM: Houve grande melhora. O próprio fato de o Brasil oficial se assumir como país racista, claro, com suas peculiaridades, diferente do modelo racista norte-americano e sul-africano, já é um avanço. Quando cheguei aqui há 37 anos, não era fácil encontrar quem acompanhasse esse tema. Hoje, a questão do racismo é debatida na sociedade.
CC: O sistema de cotas deve ser combinado com a renda familiar?
KM: Sempre defendi as cotas na universidade tomando como ponto de partida os estudantes provenientes da escola pública, mas com uma cota definida para os afrodescendentes e outra para os brancos, ou seja, separadas. Por que proponho que sejam separadas? Porque o abismo entre negros e brancos é muito grande. Entre os brasileiros com diploma universitário, o porcentual de negros varia entre 2% e 3%. As políticas universalistas não são capazes de diminuir esse abismo.
CC: Somente os estudantes vindos da escola pública são incluídos nas cotas?
KM: Sim, com exceção da Universidade de Brasília (UnB). Lá, as cotas não diferenciam os que vêm da escola pública e os da particular. Porém, em todas as universidades o critério é uma porcentagem para os negros, outra para os brancos e outra para os indígenas, todos provenientes da escola pública. Dessa forma, os critérios se cruzam: o étnico e o socioeconômico. Tudo depende da composição demográfica do estado. Em Roraima, por exemplo, sugeri que se destinasse um porcentual maior para a população indígena, proporcional à demografia local.
CC: Quantas universidades adotaram o sistema de cotas no Brasil?
KM: Cerca de 80. É interessante observar que há muita resistência nas regiões Norte e Nordeste. Lá eles ainda acreditam que a questão seja apenas social.
CC: O sistema deve passar por avaliação para definir a sua renovação ou suspensão?
KM: Qualquer projeto social não deve ser por tempo indeterminado. No sistema em vigor, algumas universidades estabeleceram um período experimental de 10 anos, outras de 15. Posteriormente, vão avaliar se seguem adiante.
CC: Em sua opinião, por que a Universidade de São Paulo ainda não aprovou as cotas?
KM: A USP poderia ter sido a primeira universidade a debater o sistema, porque aqui se produziram os primeiros trabalhos intelectuais do Sudeste que revelaram o mito da democracia racial. Como é uma universidade elitista, ficou presa à questão de mérito e excelência. Não é oficial, mas está no discurso dos dirigentes. A outra refere-se à questão do mérito. Eles ainda acreditam que o vestibular tradicional seja um princípio democrático. De certo modo acredito que a Universidade de São Paulo ainda esteja presa ao mito da democracia racial. Entre as universidades paulistas, apenas a Federal de São Paulo adotou as cotas. A Unesp também está de fora.
CC: O racismo é uma ideologia. De que forma podemos desconstruí-la? Qual o papel da escola?
KM: Como todas as ideologias, o racismo se mantém porque as próprias vítimas aceitam. Elas o aceitam por meio da educação. É por isso que em todas as sociedades humanas a educação é monopólio do Estado. Falo da educação em sentido amplo, ou seja, aquela que começa no lar. A socialização começa na família. É assim que, enquanto ideologia, o racismo se mantém e reproduz. A educação colabora para a perpetuação do racismo.
CC: A escola brasileira está preparada combater o racismo?
KM: As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de contribuição para a sociedade.
CC: Uma estudante angolana foi assassinada recentemente em São Paulo, mas a mídia não deu a devida atenção. Por que isto acontece?
KM: A imprensa é um microcosmo da sociedade e ignora, ou finge ignorar, o racismo. Por isso, quando ocorre um fato desta natureza, não o julga devidamente. Mas a mídia brasileira também não dedica espaço para o continente africano.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012














































Professor Edgar Bom Jardim - PE