quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cidade medieval, burguesa e Mercantil



Bruges recebeu seu nome, segundo se afirma, da palavra Brug, que, em flamengo, quer dizer ponte.

Com efeito, tudo bem contado, a cidade possui, creio, cinqüenta e seis.

Ela tem, além disso, sete portas, oito praças públicas e duzentas ruas.

Por isso, mestre Adrien Bartaud, professor de eloqüência em Louvain, onde morreu em 1542, disse: “Pulchra sunt oppida Gandavum, Antuerpia, Lovanium, Mechlina, , sed nihil ad Bruges”.

O que significa: “Gand, Antuérpia, Louvain e Malines são belas cidades, mas nada em comparação com Bruges”.

Com efeito, na época em que o bom doutor escrevia este elogio pomposo, ou seja, sob o reino de Felipe, o Bom (pai de Carlos, o Temerário), Bruges era não somente uma das mais belas, mas ainda uma das mais ricas cidades do mundo. 

Cidade invejada pela sua beleza
Só a corporação dos tecelões contava cinqüenta mil homens, ou seja oito mil a mais de que hoje é toda a população. 

E no tempo de Guicciardini, mesmo que Bruges estivesse já em decadência, encontravam-se ali sessenta e oito ofícios ou corporações diferentes.

Junte-se a isso uma possante burguesia que fez mais de uma vez tremer não só seus Condes, mas ainda os Reis da França, numerosas famílias nobres, dezessete casas consulares das principais nações da Europa, uma população flutuante de negociantes estrangeiros que afluíam de todas as partes do globo, e se terá uma idéia do que era a capital das Flandres.

De resto, um exemplo curioso dessa prosperidade foi dado em Gand. Carlos V, tendo necessidade de dois milhões de florins, emprestou-os de um negociante chamado Deans, e no mesmo dia do empréstimo fez-lhe anunciar que em sinal do reconhecimento iria jantar com ele. O negociante ofereceu ao Imperador um magnífico banquete, e à sobremesa rasgou o compromisso, de Carlos V.

Riqueza da cidade
– Sire, disse-lhe, passando os pedaços rasgados sobre uma salva, não é muito caro pagar dois milhões de florins pela honra que Vossa Majestade me fez hoje.

A partir do século XIV começa o grande esplendor de Bruges. Em 1393, um tiro a arco teve lugar em Tournai e 387 arqueiros se reuniram provindos de 48 cidades, entre as quais Paris se fizera inscrever. Os brugenses não conseguiram o prêmio de arco, é verdade, mas obtiveram o da mais rica apresentação.
De:cidademedieval
www.professoredgar.com

Raio mata 36


Suspeita é que animais foram atingidos ao se esconder embaixo de árvores.
Pecuarista contabiliza prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil.

 Com informações do G1
Uma chuva forte com raios e trovoadas que atingiu Minaçu, no norte de Goiás, resultou na morte de 36 cabeças de gado, em uma fazenda na região. A suspeita é que eles se esconderam da chuva embaixo das árvores e foram atingidos pelo raio.
A tempestade  durou cerca de quatro horas no sábado (23), mas o caseiro da fazenda só conseguiu encontrar os animais mortos três dias depois do vendaval, na terça-feira (26). Uma pá carregadeira da prefeitura foi usada para enterrar os animais em uma vala. No total, são 20 vacas, nove novilhas e sete bezerros.
No pasto, havia aproximadamente 100 animais, e os 36 que foram atingidos morreram em um raio de dez metros.  Entre os animais mortos, algumas novilhas haviam sido separadas para repor o rebanho de matrizes. O fazendeiro calcula um prejuízo em torno de R$ 30 mil.

www.professoredgar.com

Eles fazem cada arte na escola

Aulas de Geografia e Arte na EREM Justulino.






www.professoredgar.com

O último dia do papado de Bento XVI



Oficialmente, ele deixa o comando da Igreja às 20h desta quinta-feira (28).
Dia terá cerimônias reservadas seguida de traslado de helicóptero.

Com informações do G1
Bento XVI deixará de ser Papa nesta quinta-feira (28) às 20h (16h, pelo horário de Brasília), segundo a programação oficial do Vaticano.
A partir de então, quando passará a ser Papa Emérito, ele deve passar cerca de 2 meses no Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas, permanecendo distante da movimentação em torno da reunião de cardeais que escolherá seu sucessor, o conclave.
arte veja trajtetória do papa versao 2 (Foto: 1)
Na manhã de quinta, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir de Bento XVI. A expectativa é de que cerca de 100 cardeais participem deste encontro.

Depois, no Pátio de Saint-Damase, no coração do Vaticano, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação ao pontífice.
Por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto para viajar a Castel Gandolfo,  que fica 25 km ao sul de Roma. Lá, ele saudará  os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja.
Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.
Neste horário, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de Sua Santidade, o Papa Emérito.
Após os dois meses na residência de verão, o Papa Emérito vai se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.
Última audiência pública
Em sua última audiência pública, nesta quarta-feira (27), Bento XVI disse  que tem "grande confiança" no futuro da Igreja Católica e afirmou que seu papado teve "águas agitadas"
Milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir à última audiência pública do pontificado de Bento XVI.
Falando à multidão, Bento XVI afirmou que seu papado, iniciado em abril de 2005, teve alegrias, mas também muitas dificuldades. O pontífice disse que enfrentou "águas agitadas e vento contrário".
"O Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja e o Senhor parecia dormir", disse.
Mas ele afirmou ter fé em que Deus não vai deixar a Igreja "afundar".
Assista ao lado ao resumo em português da fala de Bento XVI
"Estou realmente emocionado e vejo uma Igreja viva", disse o Papa, sempre bastante aplaudido pela multidão.
Ele voltou a afirmar que sua renúncia, anunciada de maneira surpreendente em 11 de fevereiro, foi decidida "não para seu bem, mas para o bem da Igreja", e reiterou que sabe "da gravidade e da novidade" da decisão que tomou.
"Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio", disse.
O pontífice, de 85 anos, afirmou que "não vai abandonar a Cruz" e que, pela oração, vai continuar a serviço da Igreja.
Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores -- atualmente 115 -- para as "congregações gerais" que precedem o conclave, a reunião secreta que escolhe o sucessor de Bento XVI.
Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.
Nas últimas semanas, os cardeais já começaram, por e-mail e por telefone, as consultas informais para decidir o nome.
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)


www.professoredgar.com

Embraer venderá 20 unidades do avião A-29 Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos


Segundo empresa, 20 unidades serão vendidas por US$ 427 milhões.
Contrato anterior, de US$ 355 milhões, foi cancelado há um ano.

Do G1, com informações da Agência EFE
63 comentários
Embraer anunciou nesta quarta-feira (27) que venderá 20 unidades do avião A-29 Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos por um valor total de US$ 427 milhões.
A brasileira foi selecionada em um novo processo de seleção da Força Aérea dos EUA para a aquisição de aviões de ataque leve, que deu maior peso para a experiência de combate e não pedia demonstração de voo. O primeiro havia sido "posto de lado" devido a supostos problemas com documentos.
Super Tucano A-29, da Embraer. (Foto: Divulgação/Embraer)Super Tucano A-29, da Embraer. (Foto: Divulgação/Embraer)
As aeronaves serão fornecidas por uma sociedade da Embraer com a empresa americana Sierra Nevada Corporation e serão incorporadas ao programa Apoio Aéreo Ligeiro (AS, na sigla em inglês), informou a companhia brasileira.
O avião foi selecionado para o programa LAS (Light Air Support) ou Apoio Aéreo Leve, diz a Embraer em nota. A aeronave será utilizada para missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático.
"Após um rigoroso processo licitatório, a USAF considerou que a Embraer Defesa e Segurança e a SNC apresentaram a melhor proposta para cumprir a missão LAS", diz a Embraer. “Nosso compromisso é avançar com a estratégia de investimentos nos Estados Unidos e entregar o Super Tucano no prazo esperado e conforme o orçamento contratado”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.
O contrato, no valor de US$ 427 milhões, inclui 20 aeronaves de apoio aéreo tático, equipamentos para treinamento de pilotos no solo, peças de reposição e apoio logístico. A aeronave selecionada para o programa LAS será construída em Jacksonville, Flórida.
Super Tucano
O Super Tucano é um avião turboélice capaz de executar missões como ataque aéreo leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. Segundo a Embraer, a aeronave está em operação em nove forças aéreas ao redor do mundo.
Com mais de 190 encomendas e mais de 170 unidades entregues, o Super Tucano tem mais de 180 mil horas de voo e 28 mil horas de combate.
A aeronave tem sistemas eletrônicos, eletroópticos, infravermelho e laser e sistemas de rádios seguros com enlace de dados e capacidade de armamentos.
Contrato cancelado
Há cerca de um ano, a Embraer havia sido selecionada como fornecedora de aviões de ataque leve, mas o contrato foi "posto de lado", devido a supostos problemas com documentos. A vitória da Embraer no contrato, de US$ 355 milhões, foi contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft.
Em 30 de dezembro de 2011, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Embraer, junto com sua parceira norte-americana Sierra Nevada Corp, tinha obtido o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano, assim como fornecimento de treinamento e suporte.
Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
No ocasião, a Força Aérea disse que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes. O Super Tucano foi desenvolvido para missões de contra-insurgência e está em uso em seis nações, incluindo a Colômbia, o Equador e Burkina Fasso, na África.
www.professoredgar.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PT X DEM "Briga de Sujo e Mal Lavado", diz popular



Aos gritos, parlamentares dos dois partidos trocaram acusações. 
DEM instalou painel do mensalão em frente a mostra dos 33 anos do PT.

Do G1, em Brasília
Parlamentares do PT e do DEM discutiram e trocaram acusações na tarde desta quarta-feira (27) depois que o partido de oposição fez um protesto na Câmara em frente a uma exposição comemorativa dos 33 anos do PT (veja no vídeo ao lado de Murilo Salviano/G1 e abaixo, em reportagem do Jornal Nacional).
A exposição traz painéis com fatos históricos da trajetória petista. Em protesto, o DEM instalou no mesmo local um painel com referência 2005, intitulado "O ano do mensalão".
O tumulto começou quando o líder do Democratas, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), e o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) exibiram o painel, com a imagem de jornais e revistas que noticiavam, em 2005, os escândalos de corrupção que envolviam o PT. A placa do DEM foi colocada em frente ao painel oficial, entre as datas de 2004 e 2006.
Manifestantes pró-PT pegaram o painel e  levaram para fora do local da mostra. O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), aos gritos, disse que a oposição "agiu como moleque" .

O deputado Ronaldo Caiado, em resposta aos manifestantes, declarou que o painel foi dado "como presente para o PT".
O deputado disse também que pretendia enviar o painel para a sala da liderança petista na Câmara.
"Nós fizemos uma inauguração oficial da verdadeira história do PT. Na história do PT, faltava o ano de 2005. Então nós fizemos uma recomposição exatamente reconstituindo a história e mostrando o que foi que ocorreu em 2005", afirmou Caiado.
"A máscara do PT caiu, e a realidade ficou estampada aqui no outdoor que nós apresentamos: do mensalão, dos escândalos, das pessoas envolvidas. Enfim, exatamente aquela parte que eles querem suprimir, que é o ano de 2005", disse o líder do DEM, ainda dentro da exposição.
O deputado Amauri Teixeira foi vaiado por pessoas ligadas ao DEM que estavam no local. Um grito de "mensaleiro" irritou o deputado, que começou a procurar o acusador no meio da multidão. 

"Mensaleiro é você, que é moleque. Eu sou homem direito. Vai provar que eu peguei alguma coisa! Me chame de mensaleiro! Quem me chamou de mensaleiro?", gritou o deputado. Quanto mais Teixeira se irritava, mais vozes se levantavam no meio do tumulto.
A assessoria do PT confirma que o painel exibida pelo DEM foi depois levado para dentro da sala da liderança petista. O material ainda teria sido encaminhado para a Polícia Legislativa, a pedido do PT.
Parlamentares do PT e a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na mostra comemorativa do PT (Foto: Fabiano Costa / G1)Parlamentares do PT e a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na mostra comemorativa do PT (Foto: Fabiano Costa / G1)
Discussão no plenário
Depois da confusão nos corredores, as provocações chegaram ao plenário.
Indignado com um discurso do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que relatava a motivação do partido dele de protestar contra a mostra fotográfica do PT, o petista Devanir Ribeiro (PT-SP) chamou o parlamentar oposicionista de “canalha”.
“Esse canalha aqui [Onyx] não tem nada de fazer isso”, disparou Ribeiro. A declaração gerou uma discussão acalorada no plenário entre deputados da base aliada e da oposição.
Imediatamente, Lorenzoini disse à mesa diretora da Câmara de que havia sofrido uma “agressão”. O deputado do DEM ameaçou fazer uma representação contra Ribeiro no Conselho de Ética caso a expressão fosse mantida nos registros taquigráficos.
“Quando fui aparteado pelo deputado Devanir Ribeiro, que usou essa expressão que ele está usando de novo, e eu peço que seja retirado dos anais desta Casa - ou, se for mantido, nós vamos representar na Comissão de Ética. É algo inadmissível a forma como está se conduzindo o deputado Devanir Ribeiro, que quebra de maneira clara o decoro parlamentar”, rebateu Onyx.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou ao deputado do DEM de que a expressão “canalha” seria retirada dos registros da Casa.
Mais tarde, o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), subiu à tribuna para defender a manifestação promovida por seu partido.
“Foi um ato político. Não foi uma agressão a ninguém. Não venha o PT querer vender a imagem do paladino da moralidade. Não posso mais aceitar a intolerância desse partido com o contraditório. Essa é uma casa política, temos de manter o nível. Não pensem que vão nos intimidar, não”, discursou Caiado.


www.professoredgar.com

Fim dos 14º e 15º salários pagos todos os anos a senadores e deputados federais.


Proposta que extinguiu a ajuda de custo será promulgada pelo Congresso.
Câmara e Senado devem economizar ao menos R$ 30,1 milhões por ano.

Fabiano CostaCom informações do G1
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27), em votação simbólica, o projeto que determina o fim dos 14º e 15º salários pagos todos os anos a senadores e deputados federais.
A proposta, de autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffman (PT-PR), atual ministra-chefe da Casa Civil, será encaminhada para promulgação pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"É o cumprimento cívico do dever desta Casa. Foi um momento que passou. Essa Casa, por unanimidade, portanto, encerrou esse episódio e virou essa página", comentou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ao final da votação que extinguiu a ajuda de custo.
O vencimento mensal dos congressistas, sem contar benefícios como plano de saúde, passagens áreas e cota para gastos de gabinete (que cobre telefone, correspondências, transporte e outros itens), é de R$ 26.723,13. Somados, os dois subsídios adicionais acresciam R$ 53.446,26 aos contracheques dos parlamentares.
A medida deve gerar uma economia anual de, pelo menos, R$ 30,1 milhões para o parlamento, considerando-se o que foi gasto pelas duas casas com esses benefícios em 2012. No último ano, a Câmara destinou R$ 26.215.390,53 para custear os 14º e 15º salários dos deputados, enquanto que o Senado desembolsou R$ 3.901.576,98.
No primeiro pagamento de 2012, realizado em fevereiro, a despesa da Câmara somou R$ 13.602.073,17. Apenas quatro dos 513 parlamentares da Casa não quiseram embolsar o auxílio.
Já em dezembro, quando ocorreu a quitação da ajuda de custo final de 2012, 41 deputados deixaram de receber, voluntariamente, o benefício. O 15º salário do ano passado custou R$ 12.613.317,36 aos cofres da Câmara.
Por fim, no início deste mês, a Casa pagou R$ 12.960.718,05 para bancar o 14º salário de deputados. Desta vez, 485 parlamentares tiveram os contracheques engrossados com o auxílio.
Com as novas regras, os 513 deputados federais e 81 senadores passarão a receber contribuições financeiras equivalentes ao valor do vencimento mensal somente no início e no fim do mandato. As duas casas legislativas continuarão a pagar duas ajudas de custo para auxiliar nas despesas de transferência dos parlamentares: uma quando eles se mudam para a capital federal e outra no momento em que retornam para suas bases eleitorais.
‘Urgência urgentíssima’
O acordo que permitiu a votação da matéria em caráter de “urgência urgentíssima” foi costurado nesta terça (26) pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em reunião com os líderes da Casa.
Todos os partidos subscreveram o pedido que garantiu agilidade na votação do texto. Com esse carimbo, o projeto ficou dispensado de tramitar na Comissão de Finanças e Tributação e na de Constituição e Justiça (CCJ).
A proposta que determina o fim do salário extra pago a deputados e senadores com a justificativa de ajudar nas despesas de transferência para Brasília estava parada na Comissão de Finanças da Câmara desde que o Senado a aprovou, em maio do ano passado.
O presidente da Câmara afirmou nesta terça (26) que não está em discussão no Legislativo nenhuma medida para compensar financeiramente a extinção da ajuda de custo aos congressistas.
“Não [há chance de a Câmara criar compensações para o fim do 14º e do 15º]. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, respondeu Henrique Alves ao ser indagado sobre o tema.
Longas negociações
O texto que extinguiu a ajuda de custo dos parlamentares já havia recebido parecer favorável pela aprovação por parte do relator da Comissão de Finanças, deputado Afonso Florence (PT-BA), porém, ainda não havia sido votado na comissão.
Se tivesse de seguir o trâmite normal do Legislativo, após o relatório de Florence ser apreciado pelos integrantes da comissão, o projeto ainda teria de ser submetido à análise da CCJ. O rito não tinha prazo para ser concluído.
No entanto, o aval dos líderes à necessidade de urgência representou um atalho, levando a matéria diretamente para votação em plenário.
Como foi aprovado pelos deputados sem sofrer alterações, o projeto segue direto para promulgação pelo presidente do Congresso. Não há previsão de quando o ato será concluído pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

www.professoredgar.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Maradona ataca Pelé

Ex-craque argentino diz que sua mãe o considera melhor que brasileiro 
e ainda afirma que Messi precisa evoluir muito para atingir o seu nível

Com informações de GLOBOESPORTE.COM

Maradona em Napolés (Foto: Agência Reuters)Maradona disse ser melhor que Pelé e que Messi
(Foto: Agência Reuters)
Não é de hoje que Pelé e Maradona trocam farpas pela imprensa. Desta vez, o argentino não poupou palavras para criticar o lendário camisa 10 canarinho e afirmou que as comparações entre os dois o incomodam. Diferentemente do que se pode imaginar, a causa do incômodo de Maradona vem das “opiniões estúpidas” do ex-jogador brasileiro. Além disso, ele afirmou não ter dúvidas de que é o melhor da história, já que sua mãe o considera assim.
- Não gosto dessa questão com Pelé pois ele fala muitas coisas estúpidas. Ele continua falando coisas estúpidas como se tivesse tomado pílulas erradas. Acho que eu sou o melhor jogador da história. Por que me comparar a ele? Minha mãe diz que eu sou mais forte e que ele costumava jogar contra atletas que não se moviam em campo – falou Maradona, durante a sua visita à Nápoles, na Itália.
Quando o assunto se voltou para as comparações ao atual melhor do mundo e compatriota Lionel Messi, o ex-craque noNapoli e da seleção Argentina falou que o camisa 10 do Barça ainda tem muito a evoluir para chegar ao seu nível, mas também afastou qualquer possibilidade de comparação.
- Messi? Ele pouco tocou na bola contra o Milan, mas continua sendo um grande jogador. Entretanto, ainda sou um melhor jogador – afirmou.
Ídolo na Itália, onde defendeu o time napolitano, Maradona aproveitou a visita, depois de sete anos longe do país, para comentar a situação atual do Campeonato Italiano. O ex-jogador considera Juventus e Napoli no mesmo patamar, mas lembrou que a situação atual favorece ao líder da competição, o Juve.
- Napoli está caçando o Juventus. Não creio que eles sejam um melhor time que o Napoli. Não se pode declarar que um time é o favorito com 12 rodadas por jogar. Todos vimos que o Juve é um time completamente diferente fora de casa. Para mim a corrida continua.
Maradona em Napolés (Foto: Agência Reuters)Maradona lembrou que  Napoli segue com chances de conquistar o Italiano (Foto: Agência Reuters)
Os impostos que supostamente o jogador estaria devendo ao Fisco italiano também foram explicados pelo ex-jogador e pelo sue advogado. Segundo Maradona, o caso não passou de um mal-entendido e solicitou um encontro com Giorgio Napolitano, presidente do país, para tentar solucionar o incidente o quanto antes. Ele ainda disse ter se emocionado com o carinho da torcida do Napoli.
- Não assassinei ninguém, estou aqui para pedir justiça. Fui dormir em lágrimas quando senti que os garotos cantavam que eu represento essa cidade. Eu quero ser duro, mas chorei. Não posso forçar ninguém a falar da minha situação, mas, se o presidente Napolitano quiser conversar, vou explicar-lhe tudo - disse o jogador, que foi condenado em 2005 pelo episódio.

www.professoredgar.com