sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mulher sequestrou bebê para o tráfico internacional de órgãos


Suspeita afirmou que receberia R$ 35 mil para sequestrar bebê em Cuiabá.
Polícia Civil procura mais um suspeito que teria arquitetado sequestro.

Dhiego Maia G1 

Suspeita confessou crime e que bebê seria levado para o exterior (Foto: Dhiego Maia/G1)Suspeita foi presa após ter sido identificada por ex-vizinha em Cuiabá (Foto: Dhiego Maia/G1)
A mulher de 29 anos que foi detida nesta sexta-feira (31) pela suspeita de sequestrar um bebê de um mês de idade em Cuiabá afirmou em depoimento à polícia que o menino seria morto e seus órgãos doados para uma família no exterior. Jucione Santos Souza, de 29 anos, disse ainda que receberia R$ 35 mil para concretizar o esquema de tráfico internacional de órgãos humanos. Conforme a polícia, a criança deixaria Mato Grosso no final da tarde desta sexta-feira. O bebê ficou um dia longe da família.
A suspeita foi presa em flagrante e será encaminhada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, na capital. Na Justiça, ela deverá responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado, falsificação de documentos e pela intenção de obter lucro com o envio da criança para o exterior. A soma dos crimes passa de 11 anos de reclusão. Ao G1, a suspeita alegou apenas estar 'arrependida'.
De acordo com informações repassadas pelo delegado plantonista da Central de Flagrantes da capital, Ivar Polesso, o crime foi arquitetado por um homem que é procurado pela polícia. “Há 40 dias ela foi abordada por este cidadão dizendo que ela ganharia R$ 35 mil caso ela conseguisse uma criança de até cinco meses de vida e que ela iria ganhar muito dinheiro com isso”, afirmou.
O suspeito, segundo o delegado, teria orientado Jucione a simular que precisava de um bebê para apresentá-lo a um suposto namorado que não mais residia no Brasil apenas para continuar a ser beneficiada com o pagamento de uma pensão de R$ 30 mil. À polícia, Jucione declarou que teve 15 tentativas de sequestro frustradas, até chegar à adolescente de 15 anos que acabou tendo o bebê levado por ela.
Para a polícia, a suspeita também teria sido agenciada para levar o bebê sequestrado a outro estado do país, antes da vítima seguir para o exterior. Para não levantar nenhuma suspeita durante o deslocamento, em abril deste ano, a suspeita furtou um documento emitido por uma maternidade da capital para falsificar uma certidão de nascimento.
Certidão de Nascimento falsa do bebê apreendida pela polícia (Foto: Dhiego Maia/G1)Certidão de Nascimento falsa do bebê apreendida pela polícia (Foto: Dhiego Maia/G1)
O documento foi furtado, segundo a polícia, da casa de uma ex-vizinha de Jucione, que também estava grávida de uma menina. “Eu a conhecia há seis meses. Ela ficava na minha casa e até lavava as roupas da minha filha. Eu suspeitava uma intenção dela em querer ficar com a minha filha. Eu tive a certeza quando ela pegou o documento da minha menina”, declarou a dona de casa, Ariadne Priscila dos Santos.
Foi Ariadne quem denunciou Jucione à polícia após ver a foto dela circulando na imprensa nesta sexta-feira como a principal suspeita de ter sequestrado o bebê. Detida por uma equipe do 24º Batalhão da PM no bairro Pedra 90, a suspeita negou ter sequestrado a criança, mas acabou sendo desmentida por uma tia do bebê que reconheceu o sobrinho ainda na viatura da polícia.
Eu não tive descanso. Só queria ter de volta o meu bebê"
Adolescente de 15 anos,
mãe do bebê sequestrado
Na residência, uma equipe de investigadores da Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil localizou a certidão de documento falsa, roupas infantis, fraldas e o documento furtado da dona de casa. De acordo com o delegado Ivair Polesso, a suspeita apresentou a criança à família do marido dela como uma menina, para respaldar a certidão de nascimento falsa. “Ela disse que ganhou R$ 200 do suspeito que está sendo procurado para comprar roupas de menina para o bebê”, afirmou o delegado.
Ao G1, o marido da suspeita, Lenildo Silva, de 21 anos, disse apenas que ela apresentou o menino à família dele como uma 'filha'. Ele destacou ainda que a mulher não levantou nenhuma suspeita antes de concretizar o crime. “Ela chegou até mim como uma pessoa que queria construir uma família. Ela era simples, normal e humilde”, declarou.
Lenildo afirmou em entrevista ao G1, que a mulher queria viajar para a Bahia, onde estão três outros filhos dela que vivem com a avó. Ele chegou a fazer um empréstimo de R$ 2,5 mil e iria comprar uma passagem de ônibus para ela. A polícia diz que vai investigar se o bebê deixaria a Bahia rumo ao exterior.
Desespero
Mãe de bebê, adolescente de 15 anos, diz que viveu pior momento da vida (Foto: Dhiego Maia/G1)Mãe de bebê, adolescente de 15 anos, diz que viveu pior momento da vida (Foto: Dhiego Maia/G1)
A adolescente de 15 anos, que é mãe do bebê que foi sequestrado afirmou ao G1 que viveu um dos piores momentos da vida. "Eu não tive descanso. Só queria ter de volta o meu bebê", disse. Ela contou que Jucione fugiu com o filho dela na tarde desta quinta-feira (30) após se conhecerem na Praça Maria Taquara, no Centro de Cuiabá, e pegarem o mesmo ônibus até o bairro Pedra 90.
A adolescente alegou que no ponto de ônibus a mulher se aproximou dela e começou a conversar. Conforme o boletim de ocorrência registrado pela PM, a garota disse que Jucione atendeu a uma ligação e, na conversa com essa pessoa, falou que tinha encontrado a criança e que não se importava com o fato de ser menino, pois podia vestí-lo com roupas de menina.
Também teria dito que não poderia deixar de receber uma pensão no valor de R$ 30 mil. A mãe do bebê relatou que as duas desceram no mesmo ponto de ônibus quando começou a chover e elas tentaram se esconder embaixo do toldo de uma loja.
Jucione teria pego a criança dos braços da adolescente e a obrigado a comprar um guarda-chuva, dando-lhe a quantia de R$ 100 para a compra. Ao voltar, a adolescente disse que não encontrou mais a mulher e o filho. À Polícia Civil, a garota contou que a mulher havia lhe oferecido R$ 5 mil para que emprestasse a criança à ela. Porém, segundo a polícia, a suposta negociação não teria sido concluída.
De acordo com o delegado adjunto da Divisão Anti-Sequestro, Gianmarco Paccola Capoani, a mãe do bebê deverá responder um Ato Infracional pelo descuido em relação ao filho. Ela será monitorada pelo Conselho Tutelar de Várzea Grande, na região metropolitana, e ainda vai receber acompanhamento psicológico. O órgão também ficou responsável por dar abrigo a uma filha de Jucione, uma menina de sete anos, até a localização de familiares.
Imagem do circuito interno de ônibus identificou suspeita (Foto: Reprodução/TVCA)Imagem do circuito interno de ônibus identificou suspeita (Foto: Reprodução/TVCA)


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Tornado atinge Oklahoma City


Autoridades lançaram alerta de emergência para região metropolitana.
Aeroporto Will Rogers World foi evacuado.

Do G1
Vários tornados, incluindo um de grandes proporções, tocaram o solo a oeste de Oklahoma City na noite desta sexta-feira (31).
O aeroporto Will Rogers World Airport, que serve a região, foi evacuado.
O Serviço Nacional de Clima dos EUA lançou um alerta de emergência para tornado para a região metropolitana. O alerta inclui os subúrbios de Yukon e Bethany, além da própria Oklahoma City.
Mais cedo, meteorologistas haviam previsto que os estados de Oklahoma e Missouri partes da região montanhosa do Ozark, no centro do país, teriam mais situações de mau tempo, com tornados e pedras de granizo do tamanho de bolas de beisebol.
Mais de uma dezenas de tornados foram relatados na quinta-feira.
Imagem aérea tomada nesta sexta-feira (31) mostra estragos provocados por passagem de tornado em Broken Arrow, no estado americano de Oklahoma, na noite da véspera (Foto: AP Photo/Tulsa World, Tom Gilbert)Imagem aérea tomada nesta sexta-feira (31) mostra estragos provocados por passagem de tornado em Broken Arrow, no estado americano de Oklahoma, na noite da véspera (Foto: AP Photo/Tulsa World, Tom Gilbert)
"A atmosfera vai se tornar extremamente instável esta tarde, especialmente em Oklahoma, enquanto os ventos na atmosfera favorecerão a formação de tempestades severas, incluindo algumas do tipo supercéculas", informou o Serviço Nacional de Meteorologia em um comunicado.
Grandes tempestades de longa duração, conhecidas como supercélulas, são responsáveis ​​pela formação dos tornados mais fortes, junto com o granizo maior e ventos perigosos.
"Pedras grandes de gelo, incluindo as do tamanho de bolas de beisebol ou maiores, podem ocorrer com as tempestades mais intensas no final da tarde e à noite", afirmou o alerta do Serviço Meteorológico.
Nuvens carregadas sobre a rodovia interestadual 35, próximo a Purcell, no estado americano de Oklahoma, nesta quinta-feira (30) (Foto: AP)Nuvens carregadas sobre a rodovia interestadual 35, próximo a Purcell, no estado americano de Oklahoma, nesta quinta-feira (30) (Foto: AP)



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Futebol: modernização, elitismos, desenganos


O capitalismo articula-se com a modernização, pois precisa mudar comportamentos e acelerar consumos. Tudo dentro de uma ordem em que as novidades não sejam desrespeitadas. Ele segue seu ritmo de controle ou sua fábrica de ilusões. Nem tudo é quietude, mas nada de ameaças e transtornos. Estamos, no Brasil, passando por momentos bem singulares que mostram que as contradições não se foram. Há uma badalada preparação para sediar competições internacionais. As polêmicas não deixam de ser frequentes. Gasta-se, sem uma fiscalização transparente a grana voa. Os negócios imperam com propagandas insistentes.
Os escândalos acontecem. Denúncias não cessam. Há dinheiro solto, num país onde as carências acusam desgoverno e monopólio. Destruíram patrimônios em nome do conforto e dos ajustes impostos pela Fifa. É uma oportunidade de fermentar projeções. Os políticos não perdem tempo. O que fizeram nas obras do Maracanã não tem medida. Além dos excessos de custos, desligam-se da memória, querem o imediato. Há um acordo que envolve interesses públicos e privados. É difícil combatê-lo, apesar das evidências de despreparo e concentração de poderes. O campo da ação é amplo. Demolem-se antigas construções, forjam-se compromissos, montam-se consórcios.
O futebol é o centro. Com a construção das famosas arenas muita coisa mudará. Os espetáculos exigirão resultados nunca antes esperados. Muita organização, mas quem pode pagá-la? Não há negar que o esporte popular caminha para cercar-se de sutilezas. Nas reportagens das TVs observa-se que o jogo é alto. As disputas marcam as transmissões, porque o patrocínio multiplica milhões. O público diminui nos estádios atuais, diferentemente do que está sucedendo na Europa. E quando as arenas se fixarem como ponto de divertimento quem gozará dos seus luxos?
Não se trata de pessimismo. Gosto de futebol, porém vejo manipulações e silêncios que registram omissões. Há protestos. Eles parecem que não incomodam os acordos das construtoras. O capital alarga suas armadilhas, como senhor da lei, da estética, do lazer. A educação e a saúde continuam esquecidas. Faltam médicos, professores, condições mínimas para a sobrevivência. Com, então, esperar que a crítica ganhe espaço, se a política do pão e circo é festejada?A centralização procura disfarces, com a velha história que a modernização é necessidade para o desenvolvimento.Portanto, o que era divertimento, com ares democráticos, passa por modificações concretas. O desperdício tem justificativas. A mentalidade de colonizado mantém-se.
Hoje, o futebol brasileiro rende homenagem aos europeus e despenca. Os clubes possuem dívidas monumentais. Tudo é muito obscuro. Não é caso de negar as excelências do futebol no exterior, mas de pensar o que está minando as  atividades do antigo reino da bola.Não podemos sustentar profecias, porque a história está grávida de surpresas. Não dá para refazer certos passados. No entanto, não custa atiçar as atenções e os cuidados. Tudo isso dilui  sociabilidade e exercita as desconfianças. Quem domina conhece os limites e fôlego para enganar. O discurso da modernização usa fórmulas. É preciso não desconhecê-las. Elas se afirmam mascarando e elitizando, com celebrações globalizadas e sedutoras. Por astuciadeulisses.com/ Antônio Rezende/


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Encontro da Controladoria Geral da União em Bom Jardim. Assista ao Vídeo

O Controle Social envolve o governo e a sociedade.O governo deve levar a informação à sociedade, e a sociedade, consciente de que tudo é público é de cada um de nós, deve buscar essa informação.

                                        
O controle interno, no âmbito de uma prefeitura, visa,em última análise, garantir a integridade do patrimônio público e verificar a conformidade entre os atos praticados pelos agentes públicos e os princípios legais estabelecidos, auxiliando o gestor na correta aplicação dos recursos, garantindo que os mesmos se traduzam efetivamente em bens e serviços públicos que beneficiem os cidadãos, alem de fortalecer a gestão pública, contribuindo  para evitar erros, fraudes e desperdícios.(Manual de Integridade Pública)

 Fotos e Vídeo: www.professoredgar.com/
Abelardo Lopes, Auditor da CGU.
                                                          Fotos e Vídeo: Edgar S.Santos

O encontro da Controladoria Geral da União, ocorreu no período de 21,22 e 23 de maio de 2013, no Centro Educacional e Cultural Marineide Braz, no centro de Bom Jardim.

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Rússia pode entregar 10 aviões de combate à Síria,diz empresa


Diretor-geral de construtora das aeronaves deu declaração.
Segundo ele, detalhes do contrato ainda serão definidos.

Da France Presse
Rússia pode entregar à Síria 10 aviões de combate Mig-29 ultramodernos, indicou nesta sexta-feira (31) o diretor-geral da empresa construtora destas aeronaves, Serguei Korotkov, segundo agências russas.
"Uma delegação síria encontra-se atualmente em Moscou. Estão sendo definidos os detalhes do contrato", indicou Korotkov, segundo a Interfax.
"Penso que serão entregues à Síria", acrescentou, referindo-se aparentemente a estes aviões de combate, um dos modelos mais modernos utilizados atualmente pela força aérea russa.
Anteriormente, a Rússia havia explicado que entregava armas à Síria em virtude de contratos já assinados.
Entrega de mísseis
Dois jornais russos afirmaram também nesta sexta que Moscou ainda não entregou o sofisticado sistema de mísseis de defesa antiaérea terra-ar S-300 à Síria,diferentemente do que deu a entender o presidente sírio Bashar al-Assad, e pode não realizar a entrega neste ano.
Em uma entrevista à rede de televisão do Hezbollah, Al-Manar, divulgada na quinta-feira (30), Bashar al-Assad indicou, interrogado sobre a entrega destes sistemas de defesa prometidos por Moscou, que "todos os acordos com a Rússia serão cumpridos e uma parte já foi cumprida recentemente".
Mas, segundo fontes dentro do complexo industrial militar russo citadas pelos jornais Vedomosti e Kommersant, estes sistemas de defesa ainda não foram entregues.
De acordo com o Vedomosti, não é certo que os sistemas, cuja venda por US$ 1 bilhão foi acordada em 2010, sejam entregues neste ano.
"A entrega de seis S-300 previstos em um contrato assinado em 2010 só irá ocorrer no segundo trimestre de 2014", escreveu o Kommersant, por sua vez.
Além disso, serão necessário seis meses para formar funcionários sírios e realizar testes de mísseis antes que este sistema se torne operacional.
Moscou defendeu na terça-feira a entrega a Damasco de S-300, sofisticados sistemas de defesa antiaérea equipados com mísseis terra-ar capazes de interceptar em voo aviões de combate ou mísseis teleguiados. A Rússia considera que são um fator de estabilização cujo objetivo é dissuadir qualquer intervenção estrangeira no conflito.
A fonte citada pelo Vedomosti também indicou que, embora as autoridades russas insistam oficialmente sobre sua vontade de cumprir com o contrato, isso não significa que a entrega dos sistemas irá se concretizar.
arte conflito siria 15 de maio - VALE ESTE (Foto: Arte/G1)
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Reflexões: Valorização dos Profissionais da Educação ( Teresa Leitão). Assista ao Vídeo

                 COMED  2013 - Bom Jardim -PE



                           
                            
Fotos e Vídeo: Edgar Severino dos Santos
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Reflexões: Aprendizagem decente (Zélia Porto). Assista ao Vídeo

COMED Bom Jardim 2013

Vídeo: Edgar Severino dos Santos





Fotos:Edson da Silva -Facebook

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A origem da festa de Corpus Christi


História: A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula "Transiturus" de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, as quais exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.

Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter 'visões', exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, se tornaria o Papa Urbano IV (1261-1264), tornando mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.

A "Fête Dieu" começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão Eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira Procissão Eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos.
Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.

Celebração: O decreto do Papa Urbano IV teve pouca repercussão, porque ele morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270. O ofício divino, seus hinos, a sequência 'Lauda Sion Salvatorem' são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Essa festa [Corpus Christi] tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.

Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar "o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia" e "onde for possível, haja procissão pelas vias públicas", mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.

Sacramento: A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.
Na véspera da Sexta-Feira Santa, a morte na cruz impede uma festa solene e digna de gratidão e doutrinação. Porque a Última Ceia está no Novo Testamento, os evangélicos lhe têm grande consideração, mas com interpretação diferente.

Para os luteranos e metodistas, a Eucaristia é sacramento, mas Cristo está presente no pão e no vinho apenas durante a celebração, como permanência e não transubstanciação. Outras igrejas cristãs celebram a Ceia como lembrança, memorial, rememoração, sinal, mas não reconhecem a presença real de Cristo nela. Mas alguma coisa existe em comum que, por intermédio da Eucaristia, une algumas Igrejas cristãs na Eucaristia, ensina o Concílio Vaticano II, no decreto "Unitatis Redintegratio".

A Eucaristia é também celebração do amor e união, da comum-união com Cristo e com os irmãos.
Ela (Eucaristia), que é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz, significa também reunião em torno da mesa, da vida e da unidade para repartir o pão e o amor. E é o centro da vida dos cristãos: "Eu sou o Pão da Vida, que desceu do céu para a vida do mundo, por meio da vida de comum-união dos cristãos".

Ornamentação: A decoração das ruas para a Procissão de Corpus Christi é uma herança de Portugal e tradição brasileira. Muitas cidades enfeitam suas ruas centrais com quilômetros de tapetes, feitos de serragem colorida, areia, tampinhas de garrafa, cascas de ovos, pó de café, farinha, flores, roupas e outros ingredientes.

Monsenhor Arnaldo Beltrami - Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana/Foto: Padre Elias. 
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A guerra pela terra no Brasil: Homem Branco Capitalista 10 X 0 Povos Indígenas

Conflito ocorre em fazenda ocupada por índios em Sidrolândia.
Cigcoe é especializada em atuar nessas condições, diz governo.


Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)

Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (30), que a Polícia Militar “não utiliza arma letal” durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. O conflito entre indígenas e policiais durante a operação deixou um índio morto e vários outros feridos, segundo o coordenador local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Jorge das Neves.
A Polícia Federal cumpre o mandado de reintegração de posse da fazenda Buriti, ocupada pelos índios terenas desde 15 de maio, com apoio da PM. PF diz que os terenas se recusam a deixar a área e que, inicialmente, reagiram com armas de fogo. Alguns agentes da PF também ficaram feridos.

Segundo o governo estadual, a tropa da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) é “especializada em atuar nessas condições, o que inclui a utilização dos equipamentos adequados para proteção do policial e o emprego de armas com munição unicamente do tipo elastômero (balas de borracha)”.
Sidrolândia - Nova Versão (Foto: Editoria de Arte/G1)
O comando da PM, de acordo com o governo, teria recebido informação da Polícia Federal de que contra os policiais teria sido utilizada arma de fogo.

O governador André Puccinelli (PMDB) pediu, ao general Roberto Sebastião Peternelli Junior, que está substituindo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, intervenção imediata do governo federal para que a situação seja resolvida.
Reintegração de posse
O clima na área é de confronto. PMs da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) usam balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar controlar e retirar do local os índios, que estão armados com lanças e revidam atirando pedras.

Ao ocuparem a fazenda Buriti, os índios entraram também em outras três propriedades - Santa Helena, Querência e Cambará - mas já deixaram estas áreas.
O Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, confirmou a morte e a transferência de um dos feridos para a Santa Casa em Campo Grande. Outros três indígenas permanecem hospitalizados em Sidrolândia.
A sede da fazenda chegou a ser incendiada pelos indígenas, mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

Lideranças indígenas disseram ao G1 que foram surpreendidos pelas equipes da polícia. Já a PF diz que tentou negociar a saída dos terena antes da reintegração.

O acesso para a propriedade está bloqueado. Foram encaminhados para o local quatro ônibus e pelo menos cinco viaturas do Cigcoe, pelo menos dez viaturas da Polícia Federal e duas dos Bombeiros. Após o confronto, a PM mandou mais equipes para o local, de acordo com o comandante da corporação, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

“Determinei a ida das equipes táticas de três batalhões de Campo Grande. Mandei também mais policiais da Cigcoe e mais munições”, afirmou. Segundo ele, a decisão foi tomada após a informação de que os terenas incendiaram a sede da fazenda e resistiram à desocupação. A quantidade de agentes não foi divulgada.
Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada, no dia 15 de maio, e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, já desocupadas. Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para quarta-feira (29).

Segundo a Funai, os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.

Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação na quarta-feira, mas não houve acordo e a Justiça determinou, então, que a desocupação fosse imediata.

Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.

Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.

Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.

Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.

No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012. Com informação do G1/ www.professoredgar.com
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