domingo, 16 de fevereiro de 2014

Assustados com crimes, estudantes cobram mais segurança na UFPE

Iluminação precária e falta de capinação são atrativos para criminosos, afirmam universitários. Após crimes, viatura de segurança passou a fazer rondas no estacionamento do CCSA (Foto: Alexandre Morais / G1)


Dois sequestros-relâmpago a estudantes, em menos de 15 dias, aumentaram a sensação de insegurança no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste da capital. Com medo de se tornarem alvo de criminosos, universitários estão evitando passar por locais ermos e reforçaram o costume de andar em grupos até seus carros ou paradas de ônibus. Eles denunciam que a falta de iluminação e de vigilantes facilitam a ação de bandidos.
Reportagem flagrou postes de iluminação danificados nas proximidades do CCSA; UFPE prometeu instalar refletores (Foto: Alexandre Morais / G1)Reportagem flagrou postes de iluminação danificados nas
proximidades do CCSA; UFPE prometeu instalar refletores
(Foto: Alexandre Morais / G1)
"Já era prática comum a gente evitar andar sozinho, mas agora ficamos mais preocupados", disse o aluno de educação física Matheus Reinaldo, 18 anos, acrescentando que aulas já chegaram a ser canceladas no prédio do núcleo do curso, que fica praticamente às escuras. "A iluminação é precária mesmo. Eu estudo à tarde, mas largo por volta das 19h. É muito esquisito", comentou.

Na noite da última quarta (12), uma aluna do curso de administração e servidora da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe) foi abordada por um homem no estacionamento do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Armado, ele obrigou a jovem a entrar no veículo, dirigir da Cidade Universitária até um posto de combustível na Avenida Caxangá e realizar saques em um caixa eletrônico. Já na noite do dia 31 de janeiro, a vítima foi uma estudante de economia. Também abordada no estacionamento do CCSA, ela foi rendida e teve que fazer saques da conta bancária. Os dois casos foram registrados pela Secretaria de Defesa Social, mas a polícia ainda não identificou nenhum suspeito.

Com informações de g1.globo.com

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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