quarta-feira, 29 de abril de 2015

Agressão covarde contra professores do Paraná.

De acordo com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), mais de 200 pessoas (professores, a maioria) ficaram feridas após receber tiros de bala de borracha e serem atingidas com bombas de gás lacrimogêneo no confronto entre policiais militares e docentes, no Centro Cívico de Curitiba, próximo à prefeitura.
Foto: PAULO LISBOA
Em nota publicada no final da tarde desta quarta-feira, o governo do Paraná lamentou os episódios de violência e atribuiu o confronto ao "radicalismo" e à "irracionalidade" de "manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais".
"O radicalismo e a irracionalidade de pessoas mascaradas e armadas com pedras, bombas de artifício, paus e barras de ferro, utilizados contra os policiais, são responsáveis diretos pelo confronto que se instalou na Praça Nossa Senhora de Salete. (...) A investigação sobre os atos protagonizados por pessoas ligadas ao movimento black-bloc já está em curso, sob responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária", afirmou o governo na nota.
Crédito: Maurilio Cheli / SMCS
Prefeitura é esvaziada após pancadaria
Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou pelo Twitter, a prefeitura foi evacuada para atender aos feridos, que também estão recebendo os primeiros socorros no Tribunal de Justiça. Seis escolas que ficam na região suspenderam as aulas. "Parece uma praça de guerra!", escreveu Fruet na rede social.

O Sindicato dos Professores do Paraná estava transmitindo o protesto pela internet do caminhão de som, mas o veículo foi rebocado pela polícia. Agora, as informações dos representantes dos professores são transmitidas apenas pelo Facebook. A sessão foi interrompida por cerca de 10 minutos e retomada mesmo com o barulho de bombas e gritos do lado de fora.

O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.
Com Informações de Zero Hora.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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