segunda-feira, 25 de abril de 2016

Brasil, Brasis, Brasília, Brasílias:intransparências

Li muitas revistas em quadrinho. Gostava e me divertia. Há histórias que mal  cabem em livros, mas podem ser contadas de outras formas. Ficam no limiar da fantasia e atraem pelo drama.Vivem um tempos apressados, quase sem materialidade. Em Brasília, corre-se, desmente-se, a desconfiança se estende. Tudo se espera. É o reino da novidade, da profunda falta de zelo. Já pensou Eduardo Cunha como Capitão América e Temer como Cebolinha. Que desfecho teríamos? Será que Fernando Henrique representa bem o papel do Professor Pardal. Não vamos machucar os quadrinhos. Os cínicos possuem seus lugares, são especialistas em querer ficar em cima do muro.Merecem desatenção.
Essa perda de credibilidade afeta a política, é perigosa. Existem indecisões que são escondidas.Ambição pelo poder é desmedida, muito agitada pelas formas de concentração de riquezas e privilégios. Há muitaa disputas, críticas, e as sugestões para encontrar caminho dito verdadeiro? Como se conceber uma votação comandada por chefes de corrupção? Daí, a saída fascista de alguns que espero não ganhe corpo. Pensam que a violência intimida definitivamente os inimigos. Se houvesse bons diálogos, partidos comprometidos estaríamos noutra situação. Não é sem razão que o clima de suspeição prospera.Até quando? Ninguém sabe.
Quem no Congresso pode opinar sobre a democracia? O que é mesmo política? Temos a necessidade de uma reforma política e de lutar para que a grana não o seja o sonho de cada um. Não custa refletir sobre os limites do capitalismo, não ficar discutindo contabilidades mágicas. A corda é bamba, o medo não se foi, o temor se encontra flutuando, porém é preciso procurar cavernas escuras e direitos com múltiplas interpretações? A sociedade aprende, nem tudo significa o vazio. Na época da crise radical, muitos se mostram. Desconhecem a história, adoram exibir-se, ocupam cenários, globalizam-se. O terreno pantanoso deixa uma aflição imensa.
Há falhas no governo e elas devem se tratadas. A democracia exige que o jogo não se perca na falsidade das regras. Há luzes e sombras, não adianta fechar as portas e não visualizar o futuro. A política que vive do imediato é frágil. “Para sempre é sempre por um triz”. A construção da história faz com que as possibilidades se alarguem. Para colorir ódios, pintar muros, é melhor caminhar para o abismo. Não estamos no paraíso, mas podemos evitar o inferno. Resolver, por meio de conspirações, é querer reforçar o que se diz da política. Há quem não goste, porém os golpes existem e, às vezes, apresentam formas estranhas. A quem pertence o juízo final?
Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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