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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Começou a Festa de São Sebastião do Bom Jardim-PE





Imagens da Procissão da Bandeira e Celebração de Abertura do Novenário da 92ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião, presidida pelo Pe. Luiz Benevaldo dos Santos, Pároco da Paróquia de São Geraldo, de Arcoverde. Fotos:Bruno Araújo/Matriz de Sant'Ana.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Queda do Globocop no Recife; duas pessoas morreram

Com informações de Folha de Pernambuco.
Moradores do bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, afirmaram que uma ave teria provocado a queda do Globocop, aeronave da Rede Globo Nordeste, deixando pelo menos dois mortos no início da manhã desta terça-feira (23). Momentos antes da queda, o telejornal matinal da emissora de televisão, o Bom Dia Pernambuco, mostrava que o dia começou com muita chuva na capital pernambucana. Pouco após o início do programa, a aeronave caiu. Três pessoas estavam no helicóptero.

Os ocupantes eram funcionários da empresa que presta serviços para a TV Globo. O comandante Daniel Galvão morreu na hora. Uma mulher, identificada como sargento Lia, foi socorrida com vida, mas morreu enquanto recebia atendimento em uma ambulância do Corpo de Bombeiros. O operador de transmissão Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, foi socorrido e está em estado grave no Hospital da Restauração. 

Um dos donos da empresa terceirizada Heliase, que presta serviço para a Rede Globo, o capitão Wagner Monteiro é também padrasto do operador Miguel Brendo, que foi resgatado com vida e levado para o HR. Na unidade de saúde, ele deu informações iniciais que recebeu sobre o acidente e afirmou que a aeronave tinha feito revisão recentemente.

"Trabalhamos com o Globocop há 15 anos e nunca aconteceu sequer um incidente. Ele tinha acabado de sair de uma revisão e com a parte documental toda em dia. Falam em uma ave e outras coisas, mas não sabemos ao certo o que aconteceu. Sabemos que um helicóptero não cai assim, mas estamos aguardando informações", disse.

Ele detalhou o serviço que era feito com o Globocop. "A gente voa com piloto, as vezes repórter e um operador de sistema que comanda a câmera. Eu particularmente ontem (segunda-feira) voei o dia inteiro neste helicóptero. Fiz o Bom Dia Pernambuco e o NETV1", lembrou.

Uma funcionária da Folha de Pernambuco que mora no bairro registrou imagens da aeronave momentos antes do acidente. Veja vídeo:
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 21 de janeiro de 2018

Arte:o patrimônio de ritmo e adoração de Pernambuco


A batida dos pés, os batuques, as danças, a religião: cada parte das tradições que vieram com os negros desde a época da escravidão ainda vive. E é durante o Carnaval que elas são mais abertamente exaltadas. Os grupos de maracatu, afoxé, ciranda, coco e até o samba, que dão ritmo a uma das festas mais características de Pernambuco, também relembram a adoração aos orixás e os instrumentos antigos que resistiram junto aos costumes de uma religião que atravessou séculos, vinda de várias partes da África, e que se incorporou fortemente à cultura nordestina.

“A nossa cultura negra significa não esquecer os nossos valores”, conta Mametu Nadja de Angola, rainha do Maracatu Nação Leão da Campina. “Os primeiros sons dos tambores, os primeiros couros colocados, aquelas danças com tanto sofrimento, tudo veio de um povo pisando descalço e que, mesmo assim, ainda tirava alegria da dança”, reflete Mametu, que é mãe do Abassá Kaiangu Kìa Ìtembu, onde defende com seus filhos e netos a tradição de terreiros angolanos.

O maracatu é negro, acima de quaisquer outras influências culturais, que são vislumbres de vários países africanos e elementos ameríndios e europeus incorporados em algum ponto entre os séculos 17 e 18.

Nos anos seguintes, a tradição virou ritmo, dança, adoração e patrimônio cultural imaterial de Pernambuco pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2014, dentro de suas duas facetas: o maracatu Nação (ou de baque virado), com sua orquestra de percussão, e o maracatu rural (baque solto), com os instrumentos de sopro e os caboclos de lança incorporados, que contam também a história dos trabalhadores dos canaviais.

Olhando um maracatu seguir, é possível identificar as damas do paço, carregando as calungas, bonecas sem as quais a procissão não sai. Elas são a representação religiosa de cada nação e simbolizam uma entidade ou uma rainha morta. São vivas para o Candomblé e também dão vida a todo o resto do passeio.

“O maracatu e o terreiro são duas coisas inseparáveis”, afirma o mestre Shacon Viana, da Nação Porto Rico, grupo centenário cuja rainha, Mãe Elda, é yalorixá de Oxóssi e foi coroada dentro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, um passo inigualável para a reafirmação da religião. “Sem o candomblé, o maracatu vira qualquer coisa.”

Mas a manifestação cultural vai além das veias religiosas. Tem um apelo de espetáculo. Toda a organização relembra a coroação dos Reis do Congo, seguindo as calungas, com uma corte de duques e duquesas, príncipes e princesas, embaixador e, embaixo do guarda-sol (o pálio) segurado pelo lacaio (escravo, como muitas nações chamam), vêm o Rei e a Rainha com sua espada e seu cetro.

A corte tem movimentos e danças características e é acompanhada por baianas e uma orquestra composta apenas de instrumentos de percussão: alfaias, caixas e tarôs, ganzás, gonguê e abês.

No Recife, a representação dos orixás e da religiosidade, além de sacralizar a festa de Carnaval, dedicada aos deuses, ainda reafirma a importância da tradição de matrizes africanas.

“O maracatu se torna, para o nosso povo, a representação de uma religião, da vida, da tradição e de tudo que é mais sagrado”, conta o mestre Shacon. “É também uma válvula de escape e uma forma de fazer com que nosso povo se descubra, se valorize e entenda seu legado”, aponta.

Essas matrizes aparecem tanto nos símbolos quanto no ritmo dos maracatus, nascidos nos antigos engenhos e fazendas que abrigavam os escravos; também está no coco, afoxé, na ciranda, no samba.

Dentro dos terreiros e grupos de música, o que importa vai muito além da dança. “A cultura não é só a coisa bonita em cima do palco, a gente faz todo um trabalho social em volta disso”, explica Mametu Najda.

Entre os filhos do seu abassá (o local onde as cerimônias são celebradas), ela investe em educação para os jovens, cuidado familiar para os adultos e conscientização para todos.

“Temos que fazer com que os jovens olhem a vida com um jeito diferente. Também temos que ter cuidado quando saímos na rua para nossas obrigações”, enumera a mãe, que reconhece as dificuldades de manter uma religião que nem sempre é respeitada em uma época violenta, ainda mais em periferias, onde as nações costumam se estabelecer. “Cada um faz um pouco para tornar a vida melhor. Cada grupo de afoxé, de coco, de maracatu”, afirma mametu Nadja, que reafirma a unidade entre as entidades que se dedicam às raízes africanas. Todos nós fazemos.”     Fonte:Folha de Pernambuco. Foto: Brenda Alcântara
http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2018/01/arteo-patrimonio-de-ritmo-e-adoracao-de.html

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Paulo Câmara anuncia novo Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar

O município de Bonito, no Agreste, em breve, terá uma nova unidade do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. 
Foto:Roberto Pereira/SEI
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cultura:Mostra Mundaú reúne cantautores pernambucanos em Garanhuns

O município de Garanhuns, no agreste pernambucano, recebe nos dias 27 de janeiro e 3 de março, a Mostra Mundaú de Canções. Realizada pelo Aldeia Tear em parceria com músicos e compositores (cantautores) do Agreste Meridional, o programação é viabilizada de forma independente e visa fomentar a circulação da produção artística autoral da região. Para isso, os cantautores de vários momentos da história cultural da cidade dividirão o mesmo palco mostrando suas canções, partilhando com o público os seus processos de criação e agregando novas possibilidades à cadeia produtiva local.
Hellen Gouveia - Design Diego Bias
Hellen Gouveia - Design Diego Bias
Rogério Diniz, Alexandre Revoredo, Celina de Berto, Álefe e Thiago Ferreiras são as atrações do dia 27 de janeiro
Na 1ª edição da Mundaú de Canções, marcada para o próximo dia 27, participam Álefe, Alexandre Revoredo (diretor musical da Mostra), Celina de Berto, Rogério Diniz e Thiago Ferreiras. Já na 2ª edição, no dia 3 de março, estarão presentes Andréa Amorim, Hercinho, Léo Noronha, Paulo Ferreira e Paulo Victor. “É a primeira vez que um encontro de artistas nesse formato é realizado na região e isso tem despertado o interesse não só do público, mas também de outros artistas que já estão nos enviando projetos”, avalia a produtora da Mostra Mundaú, Stephany Metódio.
MUNDAÚ – O nome da Mostra foi inspirado no Rio Mundaú que tem sua nascente em Garanhuns (PE), próximo à sede do Aldeia Tear, e desemboca na Lagoa Mundaú, em Maceió (AL). Por analogia, a Mostra, assim como o Rio Mundaú, pretende disseminar os frutos daquela região, as manifestações artísticas, através dos cursos e afluentes gerados por essa ação coletiva.
Hellen Gouveia - Design Diego Bias
Hellen Gouveia - Design Diego Bias
Paulo Ferreira, Andréa Amorim, Hercinho, Léo Noronha e Paulo Victor se apresentam no dia 3 de março
SERVIÇO
Data: 27 de janeiro | 03 de março
Local: Aldeia Tear – Rua Antônio Penante, 480, Garanhuns/PE
Hora: 22h
Ingressos: R$ 10 (antecipado) R$ 15 (na hora)
Conheça melhor os cantautores da 1ª edição
Álefe começou a experienciar a música muito cedo e a composição surgiu através de um violão emprestado, que despertou uma sinergia
de sentidos e logo foram parar no papel, ecoando nessa experiência de não saber o que se toca, mas de insistir em tocar assim mesmo. Cantou
no Casarão, durante o FIG 2013, tem se apresentado em espaços alternativos e, atualmente, está desenvolvendo um projeto também autoral com a banda Prato de Flores.
Alexandre Revoredo é musico, compositor e poeta. Discente do Curso de Letras na UPE, onde desenvolve projetos acerca da literatura contemporânea e da história da música na cidade de Garanhuns/PE. O artista transita entre a música e a literatura, elenca o Aldeia Tear, além de participar/produzir diversos projetos artísticos como o ARAL, A Cor do Toque, Os Ritalinos, O Livro em Cena, Histórias da Caixola e O Canto do Verso. Este ano, lança seu primeiro trabalho autoral, previsto para o final do semestre, além da edição de um livro de poesia.
Celina De Berto, filha de Palmares residindo em Garanhuns, é cantora, intérprete e compositora. Está planejando o seu primeiro EP, compõe rock, samba, choro, baião, cultura popular e rap. Participou do FIG 2017 homenageando Belchior e Manuel Bandeira. Suas principais influências são Luiz Melodia, Caetano, Elis, Tom Zé, Gil e Tim Maia.
Rogério Diniz tem 38 anos, começou a compor paródias aos 12 e aos 17 já era letrista e vocalista da extinta banda de pop rock H2O. É vencedor de três Festivais da Canção Brasileira com canções autorais que lhe deram o título de melhor compositor e melhor intérprete, com as músicas: Meu Cordel, Cunha de Umburana e Pigarro de Rapé.
Thiago Ferreiras é músico, compositor e educador musical há mais de 15 anos. É graduado em música pela UFPE e possui fortes influências regionais e mundiais. Vê a música como um mar de metamorfoses estéticas a serem associadas, utilizadas e ensinadas. Desde os 15 anos, quando se descobriu músico, está num constante estado de busca e pesquisa. Atualmente, é integrante e produtor da banda de ritmos latinos UsCafuçu.
Fonte:cultura.pe.gov.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Chuvas:Walter Borges faz lembrar tempo de criança na divisa de Casinhas e Surubim

Chuvas de janeiro em Bom Jardim, Surubim, Casinhas, João Alfredo, Orobó. Walter Borges registrou o momento:
"Pois é recordar é preciso!
Eu meu Filho e o lendário pitota.
Há mais de 30 anos que desfrutava eu e alguns amigos dessa maravilha e hoje uma das novas gerações passa a saber o que era uma infância feliz" *Walter Boreges. Veja foto antiga aqui em LEIA MAIS
Fotos: Walter Borges. Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Música nojenta:Funk sugere 'tacar' bebida, transar e abandonar na rua e gera revolta na web

Jovem viralizou ao criticar a canção em imagem. Foto: Yasmin Formiga/Reprodução
Jovem viralizou ao criticar a canção em imagem. Foto: Yasmin Formiga/Reprodução


Na corrida para alcançar o pódio dos hits do carnaval de 2018, uma música intitulada Só surubinha de leve, do MC Diguinho, tem repercutido na internet e se tornado alvo de críticas por conteúdo depreciativo às mulheres. "Só uma surubinha de leve com essas filha da put*" e "Pode vir sem dinheiro, mas traz uma piranha, aí!" são algumas dos versos. É no refrão da canção que surge a frase mais problemática, em que a letra faz apologia ao estupro após embriaguez intencional: "Taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua".

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No YouTube, a música está disponível desde 14 de dezembro do ano passado, acumulando 13 milhões de visualizações. Foi nesta terça-feira (16), no entanto, que o funk ganhou destaque por alcançar o primeiro lugar na lista As virais 50 do Brasil (um das mais importantes da plataforma de streaming Spotify), ultrapassando até mesmo Que tiro foi esse?, da carioca Jojo Marontinni, conhecida por Jojo Toddynho, cuja popularidade foi alavancada por brincadeira reproduzida por Anitta, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Ana Maria Braga, Daniela Mercury e vários outros famosos.

Leia também: Funk que sugere 'tacar' bebida, transar e abandonar na rua será excluído

Na internet, diversas pessoas se mostraram incrédulas não apenas com o conteúdo da canção, mas também com seu êxito comercial no streaming. O sucesso de composições depreciativas vai ao encontro de uma cultura que normaliza a violência contra a mulher. Segundo dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no ano passado, o Brasil registrou, em média, 135 estupros por dia em 2016. Foram 49.497 casos no total.

Nas redes, a crítica de maior repercussão foi a da paraibana Yasmin Formiga, que publicou uma imagem na qual aparece maquiada como se estivesse sido violentada e segura um cartaz com o polêmico refrão da música. Na descrição da publicação - que ultrapassou 100 mil compartilhamentos -, Yasmin escreveu: "Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua".

Oriundo dos morros do estado do Rio de Janeiro, o funk carioca hoje é um dos gêneros musicais mais escutados no país (das dez músicas nacionais mais tocadas no Spotify, seis são do ritmo), junto com o sertanejo. O teor "proibidão" de algumas letras, baseadas em temas como sexo explícito, drogas e violência, motivou a criação da Sugestão Legislativa (SUG) 17/2017 no Senado Federal. A ementa de cunho conservador, que nos recorda a proibição das rodas de samba no século 20, sugeria "tornar o funk um crime à saúde pública de crianças, adolescentes e à família", mas foi barrada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e amplamente questionada por artistas do segmento.

Atualmente, o estilo também passa por uma renovação de viés pop, com uma estética que dialoga com o mainstream internacional e letras mais "leves" - essa mudança é encabeçada por nomes como Anitta, Ludmilla, MC Livinho e MC Kevinho. Surgido na periferia, o estilo explora temas do cotidiano e também mazelas sociais vividas naquele meio ou na sociedade como um todo - os casos de assédio, estupro e violência contra a mulher, por exemplo, permeiam todas as classes e foram alvo recente de centenas de denúncias contra ícones de Hollywood. Para que composições como Só surubinha de leve sejam menos usuais, é necessário uma mudança na sociedade. É como disse Anitta ao criticar a SUG 17/2017: "Educação, queridos. Invistam em educação primeiro".
Com informação de Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Populares e autoridades do Agreste estiveram presentes no velório de Dr. Afrânio

Populares, familiares, colegas de profissão e autoridades das cidades de Bom Jardim, Orobó, João Alfredo, Nazaré da Mata, Limoeiro e outras cidades compareceram ao velório do Dr. Afrânio  Magalhães, no Club Colombo do Limoeiro - PE, nesta quarta-feira(17).

Muita gente ficou impressionada com o número de capelas e mensagens expostas no ambiente. As pessoas lamentavam a perda do grande médico e ser humano que foi Afrânio.

O Padre Elias Roque, lembrou que a marca de vida de Afrânio, foi de  dedicação a sua profissão de médico, que consultava as pessoas simples  sem nenhuma burocracia, em qualquer lugar, até mesmo em um restaurante quando estava em horário de almoço, com uma alegria, característica bem peculiar de ser humano.
LEIA TAMBÉM: Povo de Bom Jardim de luto com a morte de Dr. Afrânio Magalhães. https://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2018/01/povo-de-bom-jardim-de-luto-com-morte-de.html
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Povo de Bom Jardim de luto com a morte de Dr Afrânio Magalhões

Faleceu no Hospital Português( Recife), nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira 17/01/2018, o médico Dr. Afrânio Magalhães. O corpo será velado no Club Colombo em Limoeiro - PE. O sepultamento está previsto para às 17:00 horas.
Ex- Secretário de Saúde, Afrânio Magalhães, governou o município do Bom Jardim no período 1993 a 1996. Excelente médico, dedicado e atencioso com seus pacientes onde trabalhou nas cidades do Agreste. 

O Prefeito João Francisco de Lira decretou luto oficial por três dias pelo falecimento do EX-Prefeito Dr. Afrânio Jorge Costa Magalhães. 

A prefeitura de Orobó vai disponibilizar um ônibus para aqueles que quiserem ir até a cidade de Limoeiro, dar um ultimo adeus ao Dr. Afrânio. O transporte sairá às 15:00, da quadra de eventos da cidade.


MENSAGENS NAS REDES SOCIAIS:
"O sentimento é de tristeza! Nos deixa o médico, o amigo, e acima de tudo o ser humano cheio de boa vontade para com o próximo! Morrer não é o fim! Descanse em Paz! Bom Jardim de luto!!! Deus confortará os seus familiares!"   *Rosimere Santos e Família;

"Pessoa muito boa.prestativo e tratava a todos por igual.deus console os seus familiares e o coloque num lugar bom"  *Brazinete Souto Maior;

"Que Deus o tenha!"  *Maria Teresa Monteiro;

"Grande Homem, Vá Com Deus!"  * Samuel Alex;

" Meus sentimentos" * Ivonete Ivo;

"É com pesar que recebi a comunicação do falecimento do amigo Dr. Afranio Jorge...médico de todos e principalmente dos menos favorecidos! Usando uma expressão bíblica: este deixará saudades! Que Deus lhe dê o descanso merecido. E que o Espírito Santo conforte os familiares... "   *Dr. Hailton Gonçalves;

"Um ser humano do bem, médico de bom coração, amigo, parceiro e um grande guerreiro, perda irreparável." *Severino Souza;

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Pernambuco tem primeira paciente investigada por febre amarela


Uma pernambucana de 37 anos está sendo investigada por febre amarela. A mulher chegou no estado no último dia 7, vindo de Mairiporã, em São Paulo, com febre. Foi atendida em um hospital particular e já recebeu alta médica. Ainda assim, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o caso está sendo analisado. Pernambuco não é considerado um estado de risco para transmissão ou circulação do vírus. Desde a década de 1930, não há registros em humanos ou animais.

Segundo George Dimech, diretor geral de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis, a paciente só está sendo monitorada por conta do cenário nacional. São Paulo já registrou 223 casos e 11 óbitos confirmados devido à doença. "Ela foi atendida já no dia 9. Não teve hemorragia, icterícia e nem houve outros casos correlatos na família", complementou o especialista. A amostra coletada da paciente foi encaminhada para o Instituto Evandro Chagas e ainda não há previsão de quando o exame ficará pronto.

O Ministério da Saúde atualizou, nesta terça-feira, as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. Desde o ano passado, os informes seguem a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Portanto, o período analisado desde então é de 1º de julho a 30 de junho de cada ano. No período de monitoramento (que começa em julho/2017 e vai até junho/2018), foram confirmados 35 casos de febre amarela no país sendo que 20 vieram a óbito (até 14 de janeiro deste ano). Ao todo, foram notificados 470 casos suspeitos, 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.

O ministro da Saúde substituto, Antônio Nardi, reforçou a importância da vacinação da população que mora nas áreas com recomendação de vacina e explicou que, como medida adicional de segurança, o Ministério da Saúde solicitou mais 20 milhões de seringas específicas para fracionamento. A ação faz parte da estratégia de medidas de prevenção da febre amarela do Governo Federal.

VACINAÇÃO - Por não haver risco de transmissão da doença no estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como Área Sem Recomendação de Vacina (ASRV). Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para seus residentes. A vacina só é indicada para aqueles que viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as Áreas Com Recomendação de Vacina (ACRV) devido ao risco de transmissão. A Secretaria de Saúde de Pernambuco ressalta que está abastecida do imunizante para o público que tem indicativo para o uso.

DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE FEBRE AMARELA NOTIFICADOS NO PAÍS
Período: 01/07/2017 até 14/01/2018

UF (LPI)*
Notificados
Descartados
Em Investigação
Confirmados
Óbitos
NORTE
AP
2
2
-
0
-
AM
1
1
-
0
-
PA
18
11
7
0
-
RO
5
5
-
0
-
RR
2
2
-
0
-
TO
7
6
1
0
-
NORDESTE
BA
11
6
5
0
-
CE
1
1
-
0
-
MA
1
1
-
0
-
PE
1
0
1
0
-
PI
3
1
2
0
-
RN
1
0
1
0
-
CENTRO-OESTE
DF
20
17
2
1
1
GO
20
14
6
0
-
MS
4
1
3
0
-
SUDESTE
ES
53
31
22
0
-
MG
64
38
15
11
7
RJ
8
3
2
3
1
SP
223
132
71
20
11
SUL
PR
14
13
1
0
-
RS
7
3
4
0
-
SC
4
2
2
0
-
Total
470
290
145
35
20
*LPI – Local Provável de Infecção
FotoIlustração
Com informações do Ministério da Sáude e da repórter Alice de Souza
Diário de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE