quinta-feira, 1 de março de 2012

PSOL 50 e A Nova Política

#NovaPolítica, para que te quero?

Por Edilson Silva


O Jornal do Commercio tem trazido a público esta semana, através da jornalista Juliane Menezes, divergências entre os atores que vem se propondo a construir o Movimento Pela Nova Política em Pernambuco. Longe de achar que se trata de agenda negativa para este movimento, entendo como salutar a imprensa se preocupar em buscar informar aos seus leitores sobre os rumos deste importante e singular movimento encabeçado em nível nacional por Marina Silva.

As divergências levantadas pela imprensa se dão entre militantes do PSOL que participam do movimento, dentre os quais está este que vos escreve, e os militantes do PV que participam do movimento e que simultaneamente estão abrigados no governo Eduardo Campos, na SEMAS – Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, cujo titular é Sergio Xavier, ex-candidato ao governo pelo PV e que é bem relacionado com Marina Silva.

Procurado pela imprensa (em nenhum momento procuramos a imprensa para tratar deste assunto), não negamos as divergências, mas primeiramente reafirmamos nosso compromisso com o Movimento Pela Nova Política. Reafirmamos nosso apoio à decisão corajosa de Marina Silva de romper com o PV após as eleições de 2010, preferindo se afastar do hegemônico jogo político partidário, tão previsível quando repugnante, simbolizando assim um não à velha política, ao fisiologismo. Reafirmamos também nosso compromisso com a ex-senadora Heloisa Helena, que há praticamente 10 anos se contrapôs à hegemonia do Lulo-petismo, construiu o PSOL, enfrentou os poderosos do país e de seu estado natal, Alagoas, e cumpre hoje com muita honra um mandato de vereadora na capital alagoana.

Estas duas lideranças políticas nacionais, duas mulheres, protagonizaram gestos de coragem, de desapego ao poder, desapego que, em nosso sentir, é o primeiro e indispensável passo para se falar em nova política. É preciso, antes de tudo, saber ser não-poder, ser independente, ser oposição quando necessário, passar por privações pessoais se preciso for. Outros e outras que em outras épocas defenderam o novo passaram por privações maiores, muitos até pagaram com a própria vida para construir o edifício civilizatório que temos hoje. É disto que se trata.

Nossas divergências com aqueles que querem estar no Movimento Pela Nova Política e ao mesmo tempo estão absolutamente vinculados à velha política tem a ver com esta questão de coerência. Não se trata de divergências com o PV, pois René Patriota, por exemplo, militante conhecida e reconhecida deste partido, candidata ao senado em 2010 com quase 200 mil votos, participa do Movimento e tem conosco uma excelente relação, de trabalho conjunto, de pensamento comum na maioria dos temas.  

Divergimos daqueles que estão hoje ocupando a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e ao mesmo tempo freqüentam e querem falar como representantes do Movimento Pela Nova Política no estado. Como falar de nova política se estão na SEMAS sem respeitar concurso público, num espaço onde a maioria dos seus ocupantes é cargo comissionado? Como falar de nova política participando e defendendo um governo que mantém a destruição dos manguezais para garantir um crescimento econômico predatório e irresponsável? Como, participando de um governo que anuncia a instalação da maior usina suja do mundo no Estado? Como, se negando a participar de audiência pública proposta pela sociedade civil para debater os problemas ambientais no Estado? Como falar de nova política participando ao mesmo tempo de um governo que instala fábricas sem concluir estudos de impacto ambiental e sem publicizá-los, como manda a lei? Como fazer nova política defendendo o padrinho político do Kassab, do PSD, que representa hoje o que existe de mais velho, oportunista e fisiológico na política brasileira?

O que temos dito, publicamente, é que estamos na construção deste movimento, mas que ao mesmo tempo não podemos e não vamos abrir mão de nos diferenciar daquilo que destoa de forma tão evidente do que defendemos. A coerência de Marina Silva e Heloisa Helena até aqui tem sido o referencial para um projeto nacional alternativo ao que temos visto, mas isto não pode significar colocar debaixo do tapete as diferenças que existem entre os que participam do movimento, senão vira, de novo, o velho.  

Presidente do PSOL-PE / Secretário Geral Nacional do PSOL

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João Lira vai mudar equipe...

Miguel poderá deixar a prefeitura !?...

 Prefeito João Lira encontra-se em
 Brasília. Quando voltar deverá realizar pesquisas para escolha do candidato de seu grupo. Enquanto isso...
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Avó de 74 anos é presa porque não pagou pensão alimentícia

Há 3 anos idosa assumiu responsabilidade no lugar do filho desempregado.
Moradores de Vianópolis se uniram para arrecadar R$ 1.500 e pagar a dívida.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Idosa de 74 anos deixou de pagar pensão por seis meses e foi presa. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Idosa de 74 anos deixou de pagar pensão por seis
meses e foi presa. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Uma mulher de 74 anos ficou presa por mais de 30 horas por atrasar o pagamento da pensão alimentícia dos netos. O caso aconteceu em Vianópolis, município de 12.548 habitantes, a 95 km de Goiânia. Comovidos, os moradores da cidade se uniram, pagaram o valor da pensão atrasada e Luzia foi solta no fim da tarde de quarta-feira (29).
Há três anos a aposentada Luzia Rodrigues Pereira paga a pensão para os quatro netos. Há seis meses parou de ajudar, devido a problemas financeiros. Ela assumiu perante a Justiça a responsabilidade de pagar a pensão no lugar do filho, que está desempregado e não trabalha.
Além da idade avançada, Luzia tem problemas de saúde como hipertensão e labirintite. “Eu ganho só R$ 272. Então, tomo remédio controlado e seis remédios diferentes. Não estou podendo comprar nem os meus remédios agora. Não estou em condições de pagar a pensão”, explica.
Legalidade
O delegado Edson Luiz da Silva disse que a prisão é legal e que a aposentada só poderia ganhar a liberdade depois que negociasse o pagamento da dívida de pouco mais de R$ 1.500 com a nora que a denunciou. “Dentro do processo ela foi condenada a pagar essa pensão alimentícia. Não existe outra forma, atualmente, a não ser essa”, afirma.
A chegada de Luzia à cadeia de Vianópolis causou estranheza e deixou os detentos surpresos. “Na hora em que eles chegaram com ela aqui, eu nem acreditei. Pensei que ela estivesse fazendo uma visita ao presídio. Só que mandaram entrar em uma cela. Eu não acreditei. Pelo fato de a gente ter mãe, então doeu muito na gente”, afirma um dos detentos.
Polêmica
O caso provocou polêmica nas ruas da pequena Vianópolis. O comerciante Rogério Caixeta destaca que a mulher já tem mais de 70 anos de idade. “Ela não faz mal a ninguém. Ela simplesmente assinou alguma coisa em benefício do filho. Não sabia que ia ser tão prejudicada desse jeito”, diz.
Uma das filhas, Salete Auxiliadora Pereira, expressou a indignação da família. “Tem tanta gente solta que deveria estar na cadeia. Mas é mais fácil colocar uma senhora de 74 anos do que um bandido, um político. Então, fazer o quê?”

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Confirmado ! Eduardo Campos vai pagar o retroativo dos professores


EDUCAÇÃO

Estado paga retroativo a janeiro novo base dos professores

Ministério da Educação estabeleceu em R$ 1.451,94 o piso nacional

Publicado em 01/03/2012, às 16h21

Do JC Online

O governo do Estado garantiu na tarde desta quinta-feira (1º) o pagamento do piso de R$ 1.451,94 para os professores, estabelecido pelo Ministério de Educação na segunda-feira (28). O pagamento será retroativo ao início do ano letivo. O base estava estabelecido em R$ 1.187.
O novo valor acarreta o custo a mais na folha de R$ 299,83 milhões. São cerca de 60 mil profissionais lotados na folha da rede pública estadual. O valor dos benefícios também será reajustado de acordo com o novo salário.
Foto:Edgar Severino dos Santos. Publicado em 01/03/2012.
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De 0 a 10, que nota você dá para saúde do seu município ?


Só 1,9% da população vive em cidades com nota acima de 7,0.
Índice de Desempenho do SUS foi lançado nesta quinta pelo ministério.

Tai NalonCom Informações do G1Acesse:http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com
Índice elaborado pelo governo revela que somente 1,9% da população brasileira vive nos 347 municípios cujos serviços públicos de saúde têm notas acima de 7,0, segundo o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), lançado nesta quinta (1) pelo Ministério da Saúde.
Observação: ao ser publicado, este texto informou que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros era nota 7,0, segundo informaram técnicos da pasta em entrevista prévia ao anúncio do índice, na terça-feira (28). Nesta quinta, ao fazer o anúncio oficial, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que não há meta. A alteração foi feita às 17h24.
A parcela dos que têm os melhores serviços públicos, segundo o índice, é menor que a dos 5,7 milhões de brasileiros que vivem nas 132 cidades com os piores serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), isto é, com notas inferiores a 3,9. A média nacional resultante do índice é 5,4.
"O país passou raspando, na nossa avaliação", disse Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS.
Segundo o Ministério da Saúde, o índice, que será atualizado a cada três anos, pretende avaliar o desempenho dos serviços oferecidos pelo SUS nos municípios.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou o lançamento do novo índice como parte de uma "obsessão" do governo em avaliar seus serviços e atribuiu à presidente Dilma Rousseff essa cobrança. "O SUS não pode forma alguma temer o processo de avaliação. [...] Muito pelo contrário: tem que ser algo visto como fundamental para que a gente dê conta de avançar no SUS", declarou.
Questionado várias vezes se alguma nota seria ideal para o país, Padilha evitou citar números. Ele disse que o esforço do ministério é melhorar sempre os serviços disponíveis e que, ideal, nem a nota 10.
Na terça-feira, durante entrevista para esclarecimento sobre os critérios do IDSUS, no entanto, técnicos do Ministério da Saúde afirmaram que a nota 7,0 era um grau tido como meta do governo, em um primeiro momento.
"De 7,0 em diante é a nota que o SUS deveria ter", afirmou na ocasião Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS.
Segundo Padilha, não existe parâmetro internacional que se adeque ao cenário brasileiro. Metas, portanto, estão descartadas, disse.
O rankingCom pontuação que vai de 0 a 10, as aferições levaram em conta dados sobre saúde básica, ambulatorial, hospitalar e de emergência repassados pelos municípios a bases de dados nacionais (IBGE, Ipea, entre outros) entre 2008 e 2010 (veja aqui a lista dos indicadores que integram o índice).
Ao gerar a nota, o ministério leva em conta o acesso aos serviços do SUS e se esses serviços são prestados em sua totalidade. Esses critérios, ponderados, resultam na nota final.
Arte IDSUS 2012 VALE ESTE (Foto: Editoria de Arte/G1)
A maior parte da população (46,5%, ou 88.673.765), segundo os dados da Saúde, vive em municípios com índices de 5 a 5,9 - notas consideradas regulares; 24,5% dos brasileiros, ou 46,6 milhões vivem em localidades com notas entre 6 e 6,9; e 45,9 milhões (24,1%) estão em localidades cuja nota está entre 4 e 4,9.
A região com maior pontuação foi o Sul, com 6,12. O Sudeste teve nota 5,56; o Nordeste, 5,28; e o Centro-Oeste, 5,26. Por último ficou a região Norte, com 4,67.
Maiores e menoresAo ranquear os municípios, o ministério os dividiu em seis grupos, de acordo com perfis socioeconômico e de estrutura de saúde. De acordo com o critério adotado pelo ministério, nos grupos 1 (29 municípios) e 2 (94 municípios), estão as cidades mais ricas, com estruturas de saúde pública mais complexas; nos grupos 3 (632 municípios) e 4 (587 municípios), estão as cidades com pouca estrutura de média e alta complexidade; e, nos grupos 5 (2.038 cidades) e 6 (2.183), as cidades menores, com pouco ou nenhum atendimento especializado.
Dos seis mais bem colocados por grupo, cinco são do Sudeste e um do Sul. Segundo o IDSUS 2012, os municípios com as maiores notas por grupo são Vitória (ES), com 7,08, no Grupo 1; Barueri (SP), com 8,22, no Grupo 2; Rosana (SP), com 8,12, no Grupo 3; Turmalina (MG), com 7,31, no Grupo 4; Arco-Íris (SP), com 8,38, no Grupo 5; e Fernandes Pinheiro (PR), com 7,76, no Grupo 6.
Entre os piores índices por grupo, há duas cidades do Sudeste, três do Norte e uma do Nordeste: Rio de Janeiro, no Grupo 1, com nota 4,33; São Gonçalo (RJ), no Grupo 2, com 4,18; Colorado do Oeste (RO), no Grupo 3, com 3,65; Novo Repartimento (PA), no Grupo 4, com 2,56; Cujubim (RO), no Grupo 5, com 3,20; e Pilão Arcado (BA), no Grupo 6, com 2,50.


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Pesquisadores encontram pulgas pré- históricas gigantes

Insetos mediam até 2 centímetros e viviam há mais de 125 milhões de anos.
Achado foi descrito na edição desta semana da revista 'Nature'.

Do G1, em São Paulo
Cientistas descobriram pulgas gigantes fossilizadas na China, as mais antigas já encontradas na Terra. O achado foi descrito na edição desta semana da revista "Nature".
Os fósseis encontrados na província de Liaoning e na região autônoma da Mongólia Interior indicam que esses invertebrados mediam de 0,8 até 2 centímetros. Parece pouco, mas esses insetos eram sim gigantes em comparação com seus parentes modernos. Em geral, as pulgas têm entre 0,1 e 0,3 centímetros.
Os ancestrais das pulgas não tinham algumas características das espécies atuais, como pernas retráteis para saltar. O corpo era adaptado para viver entre pelos, mas os mamíferos da época eram muito pequenos. Por isso, os cientistas acreditam que as pulgas poderiam viver nos ninhos, mas não conseguiriam parasitar um animal específico.
Eles também trabalham com a possibilidade de que a pulga seria um parasita de dinossauros, porque a tromba era longa e forte o suficiente para perfurar a pele dos répteis.
Os animais estudados viveram entre 165 milhões e 125 milhões de anos atrás. Ao todo, dois gêneros cientificos foram identificados no material.


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