quinta-feira, 29 de março de 2012

Seca revela ossadas de animais pré-históricos em Bom Jardim-PE




Ilustração: ambienteacreano.blogspot.com

por RICARDO PERRIER
DA SUCURSAL DE CARUARU


BOM JARDIM - Conhecido entre os arqueólogos e paleontólogos devido a grande variedade de sítios arqueológicos existentes na sua área - 16 catalogados, entre eles a Pedra do Caboclo, Monte dos Anjicos e Chã do Caboclo - este município do Agreste ainda guarda muitos segredos a serem revelados. O último deles está no Sítio Estacas, comunidade do distrito de Umari com cerca de 500 pessoas, onde a população convive desde o ano de 93 com as ossadas de animais de grande porte, que foram encontradas próximas a barreiros de pedra por trabalhadores das frentes de emergência.

A descoberta só foi comunicada ao Núcleo de Estudos Arqueológicos da Universidade Federal de Pernambuco recentemente. As informações foram repassadas à instituição, no mês passado, pelo professor Edgar Severino dos Santos, 30, que ministra aulas de história na Escola Municipal Moacir Souto Maior, em Umari. "Numa aula sobre a pré-história, dada para alunos da 6ª série, um dos alunos disse que era comum conseguir ossadas ao redor de um barreiro localizado próximo à sua casa", informou, ao dizer que pediu que ele trouxesse amostras dos ossos. Santos conta que resolveu ir ao local e ao comprovar as informação do aluno, resolveu contactar com a UFPE.

Algumas das amostras da ossada foram recolhidas pelo professor. O material vem servindo para tornar mais atraente suas aulas sobre a pré-história e civilizações antigas. "Depois que levei o material para a escola, a pedido do professor, turma passou a gostar das aulas. Muitos dos meus colegas se interessaram em ir ao sítio para conhecer de perto o local onde foram descobertas as ossadas", comemora o estudante Iron Serafim da Silva, 17.

SEM ESTUDO - Poucos moradores do Sítio Estacas guardaram os pedaços dos ossos encontrados durante a limpeza dos barreiros. "A não ser o professor Edgar, não apareceu ninguém de fora com interesse em estudar os ossos", relatou o agricultor José Antônio da Silva, 55. Os moradores asseguram que durante as escavações não foram encontradas nenhum outro material. As pessoas que participaram dos trabalhos nas frentes de emergência de 93 afirmam que existem outras ossadas enterradas no local. Os agricultores dizem que basta pisar e sentir o terreno fofo, para descobrir o local exato de fazer escavações e encontrar mais ossadas.

Sobre as pedras ao redor do barreiro ainda é possível encontrar fragmentos de ossos expostos a céu aberto. Os próprios moradores lembram que ossadas maiores, que acreditam terem pertencidos a animais pré-históricos de grande porte, foram levadas por pessoas que coordenavam as frentes de emergência na época da escavação. "O pessoal falava que esses ossos eram do tempo em que não existiam gente, mas quando eu era criança, os mais velhos diziam que nessa região vivia o povo do caboclo brabo", diz Virgilina Maria da Silva, 62, moradora do local.

Segundo alguns moradores, esqueletos de diversos tamanhos foram retirados do local. "À medida em que íamos cavando a terra, os ossos iam aparecendo sobre as pedras. No início, pensávamos que fosse de gente, mas pelo tamanho das cabeças, sabíamos que eram de animais", informou a agricultora Josefa das Dores de Santana, 34. Para a comunidade, mais importante do que as ossadas, é a chegada das chuvas. "Para que guardaríamos estes ossos? Temos mais é que limpar os barreiros da região e aguardar pela chuva para ter água para beber", comentou a agricultora Maria das Neves Santana, 39, resumindo o interesse maior da comunidade.

A arqueóloga Ana Maria Nascimento, integrante do Núcleo de Estudo Arqueológico da UFPE, afirmou que o Departamento de História aguarda o retorno do professor Edgar dos Santos, que está viajando, para agendar uma visita ao distrito de Umari. "Geralmente as pessoas desconhecem a importância desse material, que pode ser de alto valor histórico. Porém é preciso que algumas amostras sejam recolhidas para análise, sendo submetidas a um estudo criterioso, para que seja detectada a qual época pertenceu", explicou.

FONTE DE PESQUISA - Na década de 60, o município foi alvo de diversas pesquisas arqueológicas realizadas pelo arqueólogo francês Armand François Gaston Laroche, então coordenador do Gabinete de História Natural do Colégio Estadual de Pernambuco (atual Ginásio Pernambucano). Laroche, 90, hoje professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), não estranhou a descoberta. "O município é um manancial de arqueologia, com muitas áreas a serem exploradas", ressaltou.

Ele lembrou ter realizado estudos que comprovam a passagem pelo município de civilizações vindas da América do Norte e da Sibéria, além da existência de ossadas de cerca de 60 famílias de animais desaparecidos, como mastodonte, preguiça gigante, onça de dente de sabre e cavalos selvagens, entre outros. O professor lembrou, porém, que somente diante de um estudo apurado é que se poderá ter a certeza da época em que viveram os animais cujas ossadas foram descobertas no Sítio Estacas.

Fonte: http://www2.uol.com.br/JC/



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Bom Jardim com Nova Política

Lei seca na Semana Santa

Expectativa é que 160 mil veículos sigam para o Agreste durante o feriadão


Do JC Online

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A Secretaria Estadual de Saúde promete intensificar a fiscalização da lei seca em municípios do Agreste do Estado onde, costumeiramente, acontecem festividades por conta do feriado da Semana Santa.

As cidades de Caruaru e o distrito de Fazenda Nova, em Brejo da Madre de Deus, já contam com as blitzes a partir deste final de semana, sábado (31) e domingo (1º). Os bloqueios terão continuidade na semana seguinte, de quinta-feira (5) a sábado (7), incluindo o destino de Gravatá. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a expectativa é que 160 mil veículos sigam para o Agreste durante o feriadão.
A fiscalização também irá atuar em festas locais, como a tradicional Parada Obrigatória, em Caruaru, e o Passeio da Paixão, que reúne centenas de motociclistas. 

De acordo com o coordenador-executivo da Operação Lei Seca, major André Cavalcanti, a expectativa é abordar uma média de 200 veículos por equipe. Serão três bloqueios distribuídos nos principais pontos estratégicos, como as entradas das cidades e as principais vias de Caruaru, Fazenda Nova e Gravatá

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Tartarugas soltas no Mato Grosso

Projeto é feito na tentativa de evitar o contrabando da carne das tartarugas (Foto:  Assessoria /Sedraf-MT)Projeto é feito na tentativa de evitar o contrabando da carne das tartarugas (Foto: Assessoria /Sedraf-MT)
Cerca de 10 mil filhotes de tartarugas foram soltos em praias de água doce na região do Araguaia, através de um projeto de proteção ambiental realizado no nordeste de Mato Grosso. O trabalho de manejo e repovoamento das colônias das espécies é feito na tentativa de evitar o contrabando da carne das tartarugas, utilizada tanto para consumo e também para produção de cosméticos.
O projeto 'Amigos da natureza' começou em 2010 e trabalha com a coleta dos ovos das tartarugas
para serem monitorados por pessoas voluntárias autorizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com apoio do governo do estado.
Inicialmente feito na região da cidade de Luciara, a 1.180 quilômetros de Cuiabá, o projeto se estendeu para os municípios de Santa Terezinha, Novo Santo Antônio, São Félix do Araguaia e Porto Alegre do Norte.
Em entrevista do G1, o biólogo e coordenador do projeto, Francisco Assis Ribeiro Sousa, explicou que o trabalho é feito na região do Araguaia que envolve o Rio das Mortes, Rio Tapirapé e Rio Araguaia. “Coletamos os ovos antes do período da desova e fazemos a transferência deles. Fazemos um monitoramento das áreas até o nascimento para que consigam [tartarugas] sobreviver longe dos predadores e caçadores”, explicou.
A última soltura ocorreu no começo deste mês com 10 mil tartaruguinhas devolvidas às praias do Rio Araguaia, no município de Santa Terezinha, a 1.329 quilômetros da capital do estado.
Contrabando
Ainda segundo Assis, as espécies protegidas são a Tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa) e a Tracajá (Podocnemis unifilis). Além do manejo dos filhotes, o projeto ainda prevê ações de conscientização de pescadores e ribeirinhos para ajudarem na preservação das tartarugas.
“Existe o contrabando da carne de tartaruga para outras regiões do Brasil. As pessoas vem pra cá, se instalam em pousadas e capturam as tartarugas. Elas retiram a gordura do animal e transforma em linguiça para poder contrabandear para as outras regiões do país”, eressaltou o biólogo.
A carne retirada das tartarugas é rica em proteína, apreciada por pessoas que consideram um prato saboroso. O segundo problema é o contrabando da gordura das tartarugas, utilizada para uso em cosmético e fins medicinais. Culturalmente, populações ribeirinhas e indígenas consumiam a carne. Em época de desova, milhares de ovos são esmagados e deixados ao sol, dentro de canoas para poder extrair a gordura.
“Se não tiver um trabalho para salvar a espécie e conscientização das populações ribeirinhas as tartarugas não vão sobreviver”, enfatizou Assis, que espera realizar a soltura de 20 mil filhotes ainda neste ano.
O índice de natalidade das tartarugas, de forma natural, é de 99% com sobrevivência que gira em torno de 2 a 4%. Com o projeto, o índice de sobrevivência é de 60% em média. No mesmo projeto as equipes voluntárias fazem treinamento e capacitação de pescadores para a piscicultura da espécie pirarucu, em épocas de seca nos rios de Mato Grosso.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

PSOL representa contra Demóstenes Torres no Conselho de Ética

Os deputados Ivan Valente e Chico Alencar e o senador Randolfe Rodrigues entregam a representação. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Os deputados Ivan Valente e Chico Alencar e o senador Randolfe 
Rodrigues entregam a representação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

ELAINE LINA
Direto de Brasília
O Psol entrou com representação contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), suspeito de envolvimento com a exploração de jogos ilegais, no Conselho de Ética do Senado Federal, na tarde desta quarta-feira. Randolfe Rodrigues, líder do partido na Casa, disse que a expectativa é que o Conselho inicie procedimento convocando o senador.
"Não é agradável, mas é ofício e dever. É muito grave e o Conselho é local propício para ouvirmos o senador Demóstenes, e inclusive para que ele possa se defender", disse. Pelo Regimento Interno, o senador que assume a Presidência do Conselho é Jayme Campos (DEM-MT) que, por coincidência, é do mesmo partido de Demóstenes. Na última vez que o Conselho de Ética foi acionado, as 11 representações - contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), no caso dos atos secretos - foram arquivadas. "Mas o Conselho é um órgão que existe, e não é um bibelô, tem que funcionar", insistiu.
Na terça-feira, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado, após ser acuado pela própria legenda para explicar sua ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, que foi preso pela Polícia Federal. O senador não negou que conheça Cachoeira, nem que tem uma relação próxima com o contraventor.
Também ontem o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) de abertura de inquérito para apurar o envolvimento de parlamentares com a exploração ilegal de jogos em Goiás. Gurgel pediu ao STF que o inquérito seja desmembrado em três frentes de investigação. A primeira é para apurar a conduta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pois, segundo o procurador, há diversos indícios contra o político.Fonte: Terra.com

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Millôr Fernandes: "Viver é desenhar sem borracha"

 O Brasil sem Millôr Fernandes
Em 15 de março de 1938, deu o primeiro passo na carreira de jornalista, assumindo o ofício de repaginador, factótum e contínuo no semanário “O Cruzeiro”. No mesmo período, Millôr ganhou um concurso de contos na revista “A Cigarra” utilizando o pseudônimo Notlim. Posteriormente, ao assumir a direção da publicação, passou a assinar seus artigos, publicados na seção "Poste Escrito", como Vão Gogo.
Foto: Reprodução
Página da coluna "O Pif-Paf" na revista "O Cruzeiro" (1959)
Três anos mais tarde, em 1941, o jornalista voltava a colaborar com “O Cruzeiro”, dando início aos 18 anos da coluna "O Pif-Paf" e ao momento áureo da revista, que passou dos 11 mil exemplares tradicionais a 750 mil.
Sucesso no país, Millôr dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg, em 1955.
Dois anos mais tarde, suas obras ganhavam uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Em 1962 abandonou o pseudônimo Vão Gogo e assumiu o nome Millôr em seus trabalhos. Ele deixou “O Cruzeiro” no ano seguinte, após uma polêmica causada pela publicação do texto "A Verdadeira História do Paraíso", criticada pela Igreja Católica.
Em protesto à sua demissão, Millôr lança em maio de 1964 a publicação quinzenal “O Pif-Paf”, utilizando como jargão editorial "não temos prós nem contras, nem sagrados nem profanos". (Quinze anos mais tarde, ainda com o país sob a ditadura militar, a revista seria apontada como o ponto inicial da imprensa alternativa no Brasil pelo serviço de informações do Exército.)
O Pasquim
Após passagens pelo jornal português “Diário Popular” e pela revista “Veja”, Millôr participou em 1969 da fundação do jornal “O Pasquim”. Ao seu lado, estavam os cartunistas Jaguar e Ziraldo e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral.
Tendo o humor como foco,, o semanáro adotou tom politizado e criticava a repressão da ditadura. Nesse período, a publicação tornou-se um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro, ultrapassando a marca de 200 mil exemplares.
Foto: Divulgação
Charge de Millôr Fernandes
Millôr assumiu a editoria do “Pasquim” a partir de novembro de 1970, mês em que a redação inteira do jornal foi presa após publicar uma sátira do quadro "Independência ou Morte", do pintor Pedro Américo. Graças a Millôr, o jornal manteve sua circulação, o que frustrou o objetivo dos militares – os jornalistas presos foram liberados em fevereiro do ano seguinte.
Em 1975, Millôr deixou "O Pasquim" após escrever o editorial de seu número 300, intitulado "Sem censura". Nele, o cartunista informava ao leitor que desde 24 de março daquele ano o jornal se encontrava livre da censura prévia. Porém, encerrava seu expediente afirmando que "sem censura não quer dizer com liberdade".
A última edição da primeira fase do "Pasquim" foi publicada em 11 de novembro de 1991, tendo como único integrante da equipe original o cartunista Jaguar.
Colaborador da revista "Veja" de 1968 a 1982 e de setembro de 2004 a setembro de 2009, Millôr processou o veículo da Editora Abril quando seu conteúdo foi colocado na internet - fato não previsto no contrato de seu primeiro período como colunista. O autor pedia uma indenização de R$ 500 mil.
Além das publicação na mídia diária, Millôr se notabilizou como autor de peças teatrais, como "Liberdade, Liberdade", "É..." e "Bons Tempos, Hein?!". Nas letras, publicou dezenas de prosas, como "Trinta Anos de Mim Mesmo", "Novas Fábulas Fabulosas" e "Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos".
Em 2000, lançou o site "Millôr Online", espaço utilizado para pesquisa de textos antigos e publicação de novos materiais. A última atualização ocorreu em junho de 2011.




Professor Edgar Bom Jardim - PE

O novo modelo de previdência do servidor público federal

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (28) o novo modelo de previdência do servidor público federal. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 02/2012, aprovado em votação simbólica, acaba com a garantia de aposentadoria integral a servidores que recebam acima do teto do Regime Geral da Previdência Social, de R$ 3.916,20. Para ganhar acima desse valor, será preciso aderir à previdência complementar. A regra será obrigatória para quem ingressar no serviço público depois da implementação da lei, mas não atingirá os atuais servidores.
A proposta havia sido aprovada pela manhã na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Agora segue para sanção presidencial. À sessão plenária esteve presente o próprio ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
De acordo com o texto, serão criadas três entidades fechadas de previdência privada, uma para cada Poder da República: Executivo, Legislativo e Judiciário. São elas a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe), Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Legislativo (Funpresp-Leg) e Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud).
A criação das entidades deve ocorrer até 180 dias após a publicação da lei no Diário Oficial da União. As fundações serão administradas de forma compartilhada entre representantes dos servidores e do Poder a que se referem, compondo os conselhos deliberativo e fiscal.
Relator da matéria nas três comissões que a analisaram (CAS, CCJ e Comissão de Assuntos Econômicos), o senador José Pimentel (PT-CE) afirmou que o novo regime de previdência trata de forma igualitária todos os trabalhadores, seja da iniciativa privada, do serviço público ou autônomos, ao trazer para todos as mesmas regras de aposentadoria.
Para novos servidores
O novo regime previdenciário será obrigatório para os servidores que ingressarem no serviço público a partir do início de funcionamento de cada uma das novas entidades. A obrigatoriedade, no entanto, trata da adoção do novo regime, mas não da adesão a essas entidades.
Do novo servidor será descontado no contracheque 11% sobre R$ 3.916,20. Esse será o limite tanto para a contribuição quanto para a aposentadoria e pensão – semelhante ao modelo já adotado para os trabalhadores da iniciativa privada, abrigados no RGPS.
Quem ganha acima deste valor e desejar aposentadoria ou pensão correspondente à sua remuneração deverá contribuir com o fundo de pensão do Poder para o qual trabalha. Haverá uma contrapartida do empregador, seja Executivo, Legislativo ou Judiciário, no mesmo percentual do empregado. A contrapartida do empregador, no entanto, será limitada a 8,5% da parte do salário que exceder os R$ 3.916,20. Quem ganhar menos do que R$ 3.916,20 poderá contribuir com o fundo e, assim, conquistar o direito a uma previdência complementar, mas sem a contrapartida da União.
Os atuais servidores e aqueles que ingressarem no serviço público até o dia anterior à entrada em vigor do novo regime também poderão optar por ele, se for de seu interesse. Para isso terão prazo de 24 meses para se decidir. A migração para o novo modelo, porém, será irrevogável. Em compensação, os que migrarem terão direito a receber, quando se aposentarem, uma parcela referente ao período em que contribuíram pelo antigo regime previdenciário. Denominada de benefício especial, essa parcela equivalerá à diferença entre a remuneração média do servidor e o teto do RGPS, calculada proporcionalmente ao tempo de contribuição que ele tem no regime previdenciário da União.
Fim da pressão
O senador Anibal Diniz (PT-AC) afirmou ter certeza de que o PLC 02/2012 irá se constituir em algo “muito importante’ para o Brasil ao dar segurança à previdência dos trabalhadores do setor público no futuro e aos investimentos no país. Para o senador, com a redução da pressão que a previdência promove nos gastos públicos, o governo poderá dar mais atenção a setores estratégicos da economia.
- Não podemos ficar vendo déficit na Previdência. Temos de fazer a previdência ficar sustentável – defendeu.
Para começar a funcionar, as entidades previdenciárias terão recursos iniciais da União. A fundação do Executivo terá um aporte de capital inicial de R$ 50 milhões, enquanto as entidades do Legislativo e do Judiciário terão cada uma o capital inicial de R$ 25 milhões. Fonte:AG. Senado


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O Talento de Alberto Giacometti









Biografia de Alberto Giacometti
Nascido 10 de outubro de 1901, em Borgonovo Val Bregaglia (Suíça), filho de Giovanni, pintor neo-impressionista, e Stampa Annetta. Passou a sua infância feliz: seu pai o ajuda em seus primeiros passos no workshop, o patrocinador (o pintor Cuno Amiet) ensinou os estilos e técnicas atuais e outros membros da família juntos na sua aprendizagem artística como modelos posando para ele. Em 1916, a escola, demonstra um total domínio da linguagem em uma imagem impressionista da mãe modelado com barro.Deixou a escola e se mudou para Genebra para participar da Escola de Belas Artes. Depois de uma viagem a Veneza e Roma, em 1920, durante o qual uma paixão para as obras de Tintoretto e Giotto, decide recuperar a visão ingênua da origem das coisas de arte primitiva e antropologia. Em 1922, mudou-se para Paris para participar dos cursos de escultor Antoine Bourdelle e experiência, em parte, o método cubista. Em 1925, seu irmão Diego se juntou a ele em Paris e tornou-se seu assistente para sempre.Partes Alberto, juntamente com outros artistas suíços que se reuniram em Paris, o interesse pelo movimento surrealista e, a partir de 1927, apresenta suas primeiras esculturas surreal nas Salon des Tuileries. Logo depois, ele tornou-se famoso e Alberto começa a interagir com artistas como Arp, Miró, Ernst e Picasso e escritores incluindo Prévert, Aragon, Eluard, Bataille e Queneau. Nascimento de uma forte amizade com Breton, para o qual ele escreve e desenha na revista "Le Surréalisme au Service de la Revolution".Mas Giacometti sentir a necessidade de voltar ao tema da "semelhança absoluta" e, após a morte de seu pai em 1933, começa um novo período de aprendizagem. De 1935-1940 centra-se no estudo da cabeça, a partir do olho, o assento de pensamento. Ele também tenta desenhar figuras completas com o objetivo de capturar a identidade de cada ser humano com apenas um olhar. Durante esse período, cerca de Picasso e Beckett e estabelece um intenso diálogo com Sartre, que muitas vezes influencia o trabalho de ambos. Toma os anos da Segunda Guerra Mundial, em Genebra.Em 1946, ele retornou a Paris e se reúne com seu irmão Diego. Iniciar uma nova fase artística durante o qual as estátuas são alongados e os seus membros se estendem em um espaço que os contém e completar. Em 1962 ganhou o Grande Prémio de Escultura na Bienal de Veneza. Os últimos anos de sua vida foi caracterizada por uma onda de atividade e uma sucessão de grandes exposições em toda a Europa. Apesar de estar gravemente doente em 1965 foi para Nova York para a exposição no Museu de Arte Moderna. Como trabalho final, escreve o texto do livro "Paris fin sans", uma seqüência de 150 litografias refletindo as memórias de todos os lugares que ele viveu. Ele morreu em 11 de janeiro de 1966, e é enterrado em Borgonovo, ao lado de seus pais. Fonte: www.italica.rai.it

Imagens:Tredlist.fr/yelp.com/arteseanp.blog/legroscom/folha.uol.com
Por: Professor Edgar Bom Jardim - PE