sábado, 27 de julho de 2013

Desfile de sucessos no Festival de Inverno de Garanhuns

Fagner, Eddie e Daniela Mercury foram as principais atrações da sexta.

Praça Guadalajara ficou lotada na penúltima noite do evento.

Com informações do G1 

Daniela Mercury, Fagner e Karina Buhr (Foto: Manoel Filho / G1)Daniela Mercury, Fagner e Karina Buhr, convidada da banda  Eddie, foram as principais atrações da Praça Guadalajara, maior palco do Festival de Inverno de Garanhuns, na noite desta sexta (Foto: Manoel Filho / G1)
O público que foi à Praça Guadalajara no penúltimo dia do Festival de Inverno de Garanhuns, nesta sexta-feira (26), assistiu a um desfile de sucessos, em diversos shows distintos. No principal evento cultural da cidade, o cearense Fagner começou sua apresentação, por volta das 23h30, com "A morte do vaqueiro", emendando com "Romance no deserto" e "Cebola cortada". "Eternas ondas", de Zé Ramalho, contou com belo solo de sax do maestro Spok. Na sequência, "Fanatismo", poema da portuguesa Florbela Espanca musicado pelo próprio cantor.
Fagner (Foto: Manoel Filho / G1)Fagner cantou e lembrou Dominguinhos, na terra natal do
sanfoneiro pernambucano (Foto: Manoel Filho / G1)
Na cidade-natal de Dominguinhos, Fagner lembrou a frutífera parceira cantando "Quem me levará sou eu", composta pelo sanfoneiro, que morreu esta semana. "Eu estou triste, a música brasileira está de luto. Eu perdi um grande amigo, vocês perderam um grande conterrâneo e a música nordestina perdeu sua maior referência, que era Dominguinhos. Foi Luiz Gonzaga que o chamou para animar mais lá em cima", brincou. 
O repertório enveredou pelo romantismo que marca a carreira de Fagner. Com direito a coro do público e muitos casais dançando, a sequência teve "Espumas ao vento", "Revelação", "Deslizes" e "Borbulhas de amor". Quem quis dançar ainda mais agarradinho teve oportunidade com "Jardim dos animais", "Lembrança de um beijo" e "Último pau-de-arara", músicas cujos arranjos colocaram a sanfona em maior destaque. "Pedras que cantam", parceria de Fagner com Dominguinhos, encerrou a sequência.
O bis começou com Fagner sozinho ao violão, cantando "Noturno". No refrão - "ah, coração alado..." - o coro do público apareceu de novo. A banda voltou para as duas derradeiras canções, completando cerca de uma hora de show: "Deixa viver" e "Cartaz", e a plateia correspondeu, cantando e dançando até o fim.
Banda Eddie (Foto: Manoel Filho / G1)Com convidados, banda Eddie festejou 10 anos do disco
Original Olinda Style (Foto: Manoel Filho / G1)
Olinda em Garanhuns
Por volta da 1h15, a banda Eddie subiu ao palco com seus convidados - as cantoras Isaar de França e Karina Buhr e o cantor Erasto Vasconcelos. O show mostrado em Garanhuns faz parte da turnê em que o grupo festeja os dez anos de lançamento do disco "Original Olinda Style". Além dos músicos que compõem a banda, a Eddie se apresentou com um naipe de metais - trombone, tuba e saxofone - formado por instrumentistas da orquestra Henrique Dias, de Olinda, sob o comando do maestro Ivan do Espírito Santo.
Assim como no show de Fagner, foi um sucesso atrás do outro. "Eu sou Eddie", "Na beira do rio" e "Guia de Olinda", de Erasto, abriram a apresentação. Isaar assumiu o microfone para cantar "Desterro", de Reginaldo Rossi, que ela já tinha gravado quando integrava a banda Cumadre Fulozinha.
"O amargo", "Pode me chamar" e "O baile Betinha" deram continuidade ao show, que foi compacto, para não atrasar a grade da noite e dar a oportunidade ao público de ver uma grande diversidade de artistas. Na sequência final da apresentação, a Eddie mostrou "Eu ia", "Bairro Novo / Casa Caiada", "Vida boa" e "Não vou embora" - e na despedida do show, a banda deixou o palco sob o pedido de bis do público.
Daniela Mercury (Foto: Manoel Filho / G1)Daniela Mercury demorou para entrar no palco, mas ganhou
o público quando chegou (Foto: Manoel Filho / G1)
A Bahia é aqui
O encerramento da noite ficou por conta de Daniela Mercury, que conversou com o G1 no backstage. "Fico feliz em influenciar a carreira de tanta gente, após anos de trabalho. Teve gente que já disse para mim que fui inspiração, como Mariana Aydar, Ivete Sangalo, Claudinha Leitte, Saulo Fernandes. Mas eu também procuro me reinventar, bebendo na fonte dos mais jovens. Adoro, por exemplo, Karina Buhr, por isso ainda me sinto fresca", disse.
Apesar da demora para entrar no palco, quando chegou ela fez todo mundo cantar e dançar com "Samba da minha terra", "Preta", "Sorriso negro" - esta de Dona Ivone Lara - e "O mais belo dos belos". Antes de começar "Ilê pérola negra", Daniela comentou sobre os protestos populares que tomam conta do Brasil desde junho passado.
"Essa democracia definitivamente amadureceu. Quero me solidarizar com a turma do Passe Livre em Salvador, que está mobilizada na Câmara Municipal, para conseguir a redução da tarifa. Lá em Salvador, é muito caro para quem precisa usar os transportes públicos. O direito de ir e vir é fundamental, e isso é só o começo. Parabéns a todos, vamos juntos continuar, não esmoreçam", convocou.
A baiana relembrou um antigo sucesso, "Você não entende nada", de Caetano Veloso, e depois voltou a falar do momento por que passa o Brasil. A cantora contou que foi lançada nesta sexta, na Cidade do Cabo, África do Sul, a campanha das Nações Unidas para promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).  Citando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, Daniela afirmou que "a gente está bem atrasado em aceitar a diversidade, as pessoas do jeito que elas são. Acho que a turma que quiser apoiar [a campanha] será muito bem-vinda", ao que foi muito aplaudida. Em abril deste ano, Daniela Mercury tornou público seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa.
Daniela Mercury e o filho, Gabriel Póvoas (Foto: Manoel Filho / G1)Com o filho, Gabriel Póvoas, ela cantou "À primeira vista", de
Chico César (Foto: Manoel Filho / G1)
Na sequência, a plateia da Praça Guadalajara pôde curtir "Nobre vagabundo", "Quero a felicidade" e "Rapunzel". "Andarilho encantado", em homenagem ao trio elétrico, e "Chão da praça", encerraram a sequência mais agitada da apresentação. Com "Minas com Bahia", ela começou a preparar o público para o dueto que fez com o produtor Gabriel Póvoas, seu filho. A escolhida foi "À primeira vista", de Chico César, de quem também cantou "Pensar em você".
Depois de apresentar o filho, Daniela foi saudada pelos parabéns da plateia - a cantora já tinha dito que faz aniversário no próximo domingo (28) e agradeceu a homenagem chamando a pernambucana Kiara Ribeiro para dividir o microfone na hora de "Dia branco", do também pernambucano Geraldo Azevedo. Kiara já tinha se apresentado, mais cedo, no mesmo palco.
Em um momento em que a política tomou conta novamente, mas agora sob a forma de música, Daniela cantou "Tempo perdido", da Legião Urbana, e "Como nossos pais", de Belchior, imortalizada na voz de Elis Regina. No pout-pourri antes do final do show, "Eu nasci há dez mil anos atrás" e "Sociedade alternativa", clássicos de Raul Seixas, e trechos de Titãs ("O que"), Roberto Carlos ("Se você pensa") e Chico Science ("A cidade").
Para encerrar com o mesmo astral com que conduziu todo o show, Daniela cantou "Mas que nada", "Ilê Ayê" e "Eu só quero um xodó" - lembrando Dominguinhos em ritmo de samba e declarando seu amor pelo sanfoneiro pernambucano, na casa dele. Outro pout-pourri, com "Águas de março", "Saudosa maloca", "Nossa gente/Avisa lá", "Faraó, divindade do Egito" e "Protesto Olodum", antecedeu as derradeiras músicas do show: "O canto da cidade", o Hino Nacional e "Maimbê Dandá" fecharam a energética apresentação da baiana, que espantou para bem longe o frio da serra pernambucana
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Dinossauro invade shopping







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Sport vence quarta seguida e é vice-líder da Série B

Leão bateu Oeste-SP por 2x0 na Ilha do Retiro e agora soma 21 pontos

Do JC Online

 / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Sport consolidou de vez a sua vocação como um dos candidatos ao acesso da Série A do ano quem vem. Na noite desta sexta-feira (26), na Ilha do Retiro, o Leão bateu o Oeste-SP por 2x0 e alcançou a quarta vitória consecutiva na Série B do Campeonato Brasileiro.
O resultado deixou o Sport empatado com 21 pontos com o líder Palmeiras, que leva vantagem no saldo de gols e ainda vai jogar pela décima rodada da competição. Na próxima rodada o time pernambucano visita o América-MG.
Na noite desta sexta, o Sport construiu o placar ainda no primeiro tempo. O meia Lucas Lima abriu o contador aos 35 minutos do primeiro tempo, e o zagueiro Tobi ampliou apenas três minutos depois.
Na etapa final, o Leão voltou pressionando e perdeu chances claras no início. Depois, porém, tirou o pé e fez um jogo mais seguro atrás, administrando a vitória.

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DINHEIRO:Novas cédulas começam a circular nesta segunda-feira

Previsão era que as notas só entrassem em circulação no 2º semestre.
Novas cédulas têm tamanhos diferenciados e novos itens de segurança.

Do Valor OnLine

economia; cédulas (Foto: Divulgação)Cédulas da nova família do real
(Foto: Divulgação)
Começam a circular, na segunda-feira (29), as novas cédulas de R$ 2 e R$ 5, da segunda família do real, informou o Banco Central (BC). Com isso, o BC antecipa o cronograma, que previa o lançamento dessas notas no segundo semestre.
De acordo com comunicado do Departamento do Meio Circulante, as notas de R$ 2 mantém o padrão de cor predominante azul, mas terá novas dimensões. A nota de cinco segue com o tom predominante lilás e passa a apresentar um tamanho diferente do atual.
As novas cédulas do real têm tamanhos diferenciados, marcas táteis em relevo e novos itens de segurança. (Clique para conhecer, no site do BC, os itens de segurança das notas)
Os principais itens de segurança nas duas cédulas são a marca d'água, o "quebra cabeças", no qual o valor da cédula aparece quando examinada contra a luz, marcas em alto relevo e elementos fluorescentes, visíveis sob a luz ultravioleta.
Em julho de 2012, o BC colocou em circulação as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 – que deverão substituir as notas antigas, destes valores, até meados de 2014 – antes da Copa do Mundo. As cédulas de R$ 50 e R$ 100 da nova família do real já estão em circulação, e espera-se que as notas antigas, destes valores, sejam trocadas até o fim de 2013.
A previsão, anunciada em 2012, é que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 sejam substituídas até meados de 2015, completando a troca para a segunda "família" do real. Desde 2010, a substituição das notas da primeira família do real ocorre gradualmente, à medida que elas são retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas da primeira "família", no entanto, seguem válidas
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Devotos de Sant' Ana e São Joaquim
















 Comemorado  todo dia 26 de julho, o dia da padroeira é repleto de homenagens religiosas na cidade de Bom Jardim - PE.  Nossa Senhora  Sant'Ana é a mãe de  Maria e avó de Jesus Cristo. Nesse momento, milhares de católicos seguem em procissão pelas ruas do centro com  andores de  Sant'Ana e de São Joaquim. (Fotos: Edgar S. Santos).


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Pastor Feliciano diz que Papa também condena o aborto e o casamento gay




Marco Feliciano está enciumado com a receptividade que o papa Francisco vem recebendo no Brasil. Agora resolveu comparar-se ao pontífice. Diz Feliciano:
- O papa é político, eu também. Assim como eu, o papa condena casamento de pessoas do mesmo sexo, a descriminalização das drogas e o aborto. Mas, no caso dele, a mídia aplaude. Por que o papa é tratado como popstar, ovacionado, e eu, tão atacado?
Em seguida, o deputado pastor mirou na Rede Globo:
- Onde estava a TV Globo, que não mostrou as manifestações contrárias ao papa, o beijaço e etc? Isso é discriminação religiosa contra mim, contra o pastor Silas Malafia e outros.
Por Lauro Jardim/ veja.com
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A visita do reformador


João Paulo II também veio ao Brasil, mas papa Francisco toma rumo oposto àquele de Wojtyla
por Mino Carta — publicado 26/07/2013 
AFP
papa Francisco
Como São Francisco, Bergoglio mira no futuro
Há quem diga, com alguma ironia, que o argentino é um italiano que fala espanhol e pensa ser inglês. Deve-se a definição ao fato de que são muitos os argentinos de origem peninsular. O papa Bergoglio é filho de italianos, mas certamente não se imagina inglês.
Quando Francisco foi eleito, não fui solitário ao supor que a escolha de um pontífice sul-americano pudesse indicar a especial preocupação do Vaticano em relação a um subcontinente progressivamente governado por forças esquerdistas, ou tidas como tais. Bergoglio está a revelar outra especial preocupação, especialíssima, a da Igreja Católica em relação a si mesma.
Trata-se, transparentemente, de retomar um caminho abandonado em função de uma ação muito mais política, e de política contingente, do que pastoral. Entendam bem, por favor: sempre me revoltaram certos editoriais dos nossos jornalões que, em tempos ditatoriais, pretendiam calar resistentes do porte de Paulo Evaristo Arns, e de muitos altos prelados brasileiros, inconformados com os desmandos do regime. Da mesma forma, sempre deplorei a igreja que prega a resignação de quem transita pelo vale de lágrimas.
São óbvias, de todo modo, as demandas políticas da chamada opção preferencial pelos pobres, obstadas agressivamente pela casa-grande. E logo me ocorre recordar a visita de João Paulo II ao Brasil de 1979. Wojtyla só pensou e fez política, com a dimensão de pontífice medieval, imponente na determinação autoritária e, fosse o caso, na hipocrisia. Na traição à palavra de Cristo, em proveito de um desenho hegemônico que passava pela derrota final do socialismo real. Feroz, inclusive, no propósito bem-sucedido de acabar de vez com a resistência de batina à ditadura brasileira.
Há quem vislumbre alguma semelhança entre Francisco e João XXIII. Não tenho sabedoria para dissertar no tema. É certo, porém, que os editoriais dos jornalões, não somente os nativos, viam em Roncalli, o campônio de Bergamo, um pontífice perigosamente inclinado à esquerda. Há uma curiosa diferença entre João XXIII e João Paulo II, diz respeito a padre Pio di Pietrelcina, venerado como taumaturgo. Wojtyla canonizou Pio em 1999 e o santificou em 2002, enquanto Roncalli, quatro décadas antes, desconfiava do futuro santo, a ponto de determinar uma investigação sobre seus pretensos milagres. Apurou-se que Pio era um embusteiro, capaz de abusar das paroquianas e de provocar em si próprio falsas estigmatas, mãos e pés perfurados pelos cravos da cruz de Cristo, pelo uso de ácidos adquiridos na farmácia.
Têmperas e propósitos opostos. Talvez João Paulo I representasse um risco notável para a igreja pretendida pela Cúria Romana ao ser eleito. Morreu um mês depois, em meio ao sono, de forma misteriosa e, em todo caso, muito mal explicada. Sabe-se que ao deitar tomara uma chávena de chá depois de ler apontamentos sobre as atividades de monsenhor Marcinkus, “banqueiro de Deus” na qualidade de boss do IOR, o Instituto para as Obras da Religião, aprazível recanto financeiro instalado em pleno Vaticano, disposto a dar guarida a dinheiro mafioso. Lavanderia sacra que Bergoglio não aceita e não quer.
Marcinkus, americano de vigoroso aspecto, jogador de tênis e amigo de senhoras esguias, veio ao Brasil em 1979 à testa da comitiva papal e teve papel destacado ao longo da visita. Muitos anos depois, aos 84, morreu como bispo de uma diocese insignificante no interior dos EUA. João Paulo II abandonou-o ao seu destino. Creio que Marcinkus não apreciaria as palavras de Francisco, pronunciadas na quarta-feira passada 24 em Aparecida: “É verdade que hoje mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer”. Francisco traça o perfil de uma humanidade desesperançada. Recomenda, no entanto, o retorno a valores esquecidos, tais como solidariedade, fraternidade, generosidade, sem descurar da alegria.
A presidenta Dilma cuidou de expor, no discurso de acolhida, a sua interpretação das recentes manifestações de rua, que no Rio, aliás, ainda se repetem. É possível que temesse um discurso político do papa, para condenar a desigualdade social. Mas, até quinta 25, Francisco roçou indiretamente a política, nada além disso, e a partir de um enfoque universal, a esclarecer o exemplo buscado do santo poverello d’Assisi, pobrezinho de Assis.
Há situações medievais neste enredo, mas se João Paulo II reeditou o passado, Francisco, o santo, foi de alguma maneira o futuro, como, a seu modo, precursor de Wyclif, de Huss, de Lutero. Desta visita papal emergem duas certezas, sem detrimento de melhores considerações. Primeiro, Bergoglio toma rumo contrário àquele de Wojtyla. Mostra com toda a nitidez estar interessado na restauração da fé em lugar de uma vitória política do momento, no caso a do capitalismo, entendido como o Bem contra o Mal vermelho. Sem esquecer que o empenho a favor dos pobres é a própria busca da igualdade.
A segunda certeza é mais comezinha, de certa forma mais banal: o Brasil, na perspectiva da Copa do Mundo, prova não estar maduro, nos dias de hoje, para ser cenário de eventos grandiosos. Por exemplo, vimos Francisco vítima de congestionamentos de trânsito e desarranjos do metrô que imaginávamos reservados exclusivamente a mortais comuns.
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Corrupção, política pública de rico para rico e política pública de pobre para pobre derrubam Dilma


Pesquisa mostra que após manifestações, popularidade de Dilma cai de 55% para 31%

Para CNI e Ibope queda em relação à sondagem anterior, feita em junho, reflete o aumento de preços e as recentes manifestações que tomaram as ruas do País


Presidente Dilma

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de 55% para 31% apontou a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope divulgada na tarde desta quinta-feira, 25. Segundo as entidades, a queda em relação à sondagem anterior, feita em junho, reflete o aumento de preços e as recentes manifestações que tomaram as ruas do País.


A queda de 24 pontos porcentuais coincidiu com o aumento de quem considera o governo Dilma ruim ou péssimo, categoria que subiu de 13% para 31%. Ao todo, 37% dos entrevistados consideram o governo da presidente regular.

A perda de popularidade da presidente Dilma também apareceu na comparação com o governo anterior, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez no atual governo, o porcentual de pessoas que considera a gestão Dilma pior do que a de Lula foi a mais escolhida entre as opções apresentadas. Entre os entrevistados, 46% afirmaram de consideram a gestão Dilma pior do que a de Lula, ante 25% em junho.

Áreas de atuação

A avaliação do governo Dilma por área de atuação mostrou que a saúde é tem o pior desempenho, de acordo com o levantamento. A área foi assinalada por 71% dos entrevistados. Segurança pública aparece em segundo lugar, com 40%, seguida por educação, com 37%. O combate às drogas aparece na quarta colocação, seguido por combate à corrupção.

Habitação é a área em que o governo federal apresenta melhor desempenho, com 28%. A segunda área é fome e miséria, com 23%, seguida por capacitação profissional, com 22% das respostas.

A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. É a primeira pesquisa do CNI/Ibope que capta o impacto das recentes manifestações na popularidade da presidente.
A desaprovação à maneira de governar da Dilma Rousseff superou a aprovação, conforme a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, divulgada na tarde desta quinta-feira, 25. A aprovação sofreu queda em julho, chegando a 45%. Em junho, o resultado foi de 71%. O porcentual de pessoas que desaprovam subiu de 25% para 49% no período.

A proporção de pessoas que consideram o governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo subiu de 13% em maio para 31% em julho, revelou o levantamento. A parcela de brasileiros que classificam o governo como ótimo ou bom caiu de 55% para 31% no período. Aqueles que avaliaram o governo como regular passou de 32% para 37% em julho. Outro 1% não respondeu.

A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

Há mais eleitores que não confiam na presidente Dilma Rousseff do que eleitores que confiam, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. A confiança dos eleitores na presidente caiu de 67% em junho para 45% em julho. Já a proporção de pessoas que disseram não ter confiança subiu de 28% para 50%.


Agência Estado

Campos e Aécio Neves tentam isolar PT paulista

Diálogo nacional acelerou a aproximação dos tucanos com o PSB, que sinaliza apoio à reeleição de Geraldo Alckmin e tem interesse pela vaga de vice na chapa

Senador Aécio Neves (PSDB/MG) e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB/PE)
Neves e Campos são potenciais adversários de Dilma Rousseff nas eleições de 2014 (Sergio Lima/Folha Imagem e Dida Sampaio/Agência Estado)
A aproximação política do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), potenciais adversários de Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014, prevê uma tática de isolamento do PT na disputa pelo governo paulista. A dupla trabalha para que seus partidos estejam juntos nos estados onde o cenário local mostra uma conjuntura viável. São Paulo é um dos pilares dessa estratégia.
O diálogo nacional acelerou a aproximação dos tucanos com o PSB no estado de São Paulo. O partido de Campos sinaliza apoio à reeleição do tucano Geraldo Alckmin e mostra interesse pela vaga de vice na chapa. Apesar de integrar o primeiro escalão do governo paulista desde a gestão de Mário Covas, o PSB nunca apoiou o PSDB nas disputas eleitorais. Alckmin dá como certo o apoio do DEM, PTB, PPS, PRB e PSC, e negocia com PP e PR. Como PMDB, PSD, PDT e PV devem lançar candidatos próprios, restam poucas alternativas de aliança para os petistas no estado. O PSB tem 1m10s nas inserções de rádio e TV.

Leia também:
Eduardo Campos assume negociações por palanques

A dificuldade do PT para achar um candidato em São Paulo
Aécio, Campos e Marina firmam pacto contra o PT
Um dos principais interlocutores de Eduardo Campos no Congresso e presidente do PSB mineiro, deputado Julio Delgado, disse esperar que seu partido e o PSDB estejam juntos em pelo menos três estados estratégicos no ano que vem. "A peculiaridade de Minas Gerais (onde os dois partidos estão juntos) é a mesma de Pernambuco. A gente também tem essa preocupação com São Paulo, que é o estado mais importante nesse contexto", disse o parlamentar nesta quinta-feira.
Aliados de Aécio dizem que o acordo seria bom para o senador, e melhor ainda para Campos, pois fortaleceria um palanque local de oposição a Dilma. No primeiro turno, os dois presidenciáveis fariam campanhas separadas no estado, mas, no segundo, estariam unidos contra a petista.
Vice cobiçada – O presidente do PSB paulista, Márcio França, reuniu-se na semana passada com o deputado Duarte Nogueira, dirigente do PSDB no estado. Ele pediu que os socialistas indicassem o candidato a vice na chapa de Alckmin. França é um interlocutor frequente do governador, faz parte do núcleo político do Palácio dos Bandeirantes e ele mesmo pleiteia essa vaga. O problema é que outras siglas têm a mesma demanda. "O PTB vai reivindicar o cargo de vice. Somos o partido mais consistente da aliança", afirmou o presidente do PTB paulista, o deputado estadual Campos Machado.
Aliado de Alckmin no interior de São Paulo, o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB), disse que uma eventual aliança do governador com os socialistas daria um "tempero" que a chapa tucana nunca teve em São Paulo. "O Márcio França agregaria algo novo na candidatura de Alckmin", disse Donizete. Líderes do PSB acreditam que a composição "ganharia a sua parte de esquerda", o que poderia atrair um eleitor mais resistente a votar no PSDB. O PSB paulista, em especial na capital, tem histórico de aliado do PT.
Erundina – Outra alternativa ventilada por setores do PSB é lançar uma candidatura própria ao governo. Isso daria um palanque mais consistente para Eduardo Campos em São Paulo. Dois nomes têm força dentro do partido, caso seja essa a escolha dos dirigentes socialistas: a deputada Luiza Erundina, que deve coordenar a campanha de Campos em São Paulo, ou o próprio Márcio França.
Segundo um membro da executiva estadual do PSB, Erundina, que é egressa do PT e foi prefeita da capital paulista, tem mais "consistência eleitoral" do que França. A cúpula do PSB paulista pretende fazer uma reunião com os diretórios municipais do estado para sentir a reação da aproximação com Alckmin. Caso isso ocorra, o PSB estuda lançar a candidatura em voo solo na disputa pelo governo paulista.
A estratégia do PSB em São Paulo segue à risca o que disse Julio Delgado sobre a costura dos palanques de oposição a Dilma no país. Se houver uma decisão favorável a candidaturas estaduais próprias, PSDB e PSB trabalhariam separadamente no estado, mas respeitando um pacto de não agressão. No entanto, na esfera federal, em eventual segundo turno, as siglas se aliariam de vez, apoiando quem fosse para o embate com a petista. "Acho que temos condição de pensarmos num palanque comum, ou em pacto de não agressão, se tivermos dois palanques", afirmou Delgado. Segundo o deputado mineiro, em algum momento Aécio e Campos se unirão contra a candidatura da presidente.
"A máxima é verdadeira para os dois: tanto o Eduardo quer ter uma boa votação em Pernambuco e no Nordeste. Mas ele sabe que não terá unanimidade, o que vai obrigá-lo a deixar espaço para outra candidatura que não seja da presidente Dilma. Assim também é para Aécio", completou. Delgado assumiu a presidência do PSB em Minas com a missão de viabilizar um palanque no estado, segundo maior colégio eleitoral do país, para Eduardo Campos, se ele for mesmo candidato à presidência. Ele tomou o lugar do ex-ministro Walfrido Mares Guia, amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que declara abertamente apoio à reeleição de Dilma Rousseff.
(Com Estadão Conteúdo)

Ibope ouviu 812 eleitores em SP, RJ e MG e 602 nos demais estados.
Governo melhor avaliado é o de PE (58%); pior é o do RJ (12%).

Do G1, em Brasília

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (25) pela entidade avaliou os desempenhos de 11 governos estaduais (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). O levantamento foi realizado entre 9 e 12 de julho.
É a primeira vez que a CNI encomenda ao Ibope pesquisa de avaliação do desempenho de governos estaduais (as anteriores avaliavam exclusivamente o governo federal). Por isso, não há base de comparação com os índices divulgados nesta quinta.
Nos casos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Ibope ouviu 812 eleitores em cada estado. Nesses casos, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos (isso quer dizer que um governo aprovado por 20%, por exemplo, pode ter índice de aprovação entre 17% e 23%).
Nos demais estados, o Ibope ouviu 602 eleitores em cada um, com margem de erro de quatro pontos percentuais.
O governo com melhor avaliação entre os 11 é o de Pernambuco (58% de aprovação e 11% de reprovação). O que tem avaliação mais baixa é o do Rio de Janeiro (12% de aprovação e 50% de reprovação).
Inicialmente, a CNI informou somente os percentuais de "ótimo/bom" e não os de "regular" e de "ruim/péssimo" de cada um dos 11 governos estaduais. De acordo com o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a opção por informar somente os percentuais de "ótimo/bom" foi motivada pelo excesso de dados da pesquisa. No final da tarde, a entidade divulgou as demais informações.
A mesma pesquisa também fez a avaliação do desempenho do governo da presidente Dilma Rousseff. No total, o Ibope ouviu 7.686 eleitores com mais de 16 anos em 434 municípios.
Veja abaixo a taxa de aprovação em cada um dos 11 estados pesquisados.
Bahia
- Ótimo/bom: 28%. Leia mais
- Regular:37%
- Ruim/péssimo: 31%

Ceará
- Ótimo/bom: 40%. Leia mais
- Regular: 40%
- Ruim/péssimo: 22%
Espírito Santo
- Ótimo/bom: 29%. Leia mais
- Regular: 40%
- Ruim/péssimo: 26%
Goiás
- Ótimo/bom: 21%. Leia mais
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 38%
Minas Gerais
- Ótimo/bom: 36%. Leia mais
- Regular: 33%
- Ruim/péssimo: 26%
Paraná
- Ótimo/bom: 41%. Leia mais
- Regular: 37%
- Ruim/péssimo: 18%
Pernambuco
- Ótimo/bom: 58%. Leia mais
- Regular: 29%
- Ruim/péssimo: 11%

Rio de Janeiro
- Ótimo/bom: 12%. Leia mais
- Regular: 36%
- Ruim/péssimo: 50%
São Paulo
- Ótimo/bom: 26%. Leia mais
- Regular: 46%
- Ruim/péssimo: 26%

Rio Grande do Sul
- Ótimo/bom: 25%. Leia mais
- Regular: 53%
- Ruim/péssimo: 20%

Santa Catarina
- Ótimo/bom: 30%. Leia mais
- Regular: 43%
- Ruim/péssimo: 22%
O Ibope também perguntou aos eleitores se aprovam a maneira de governar do governador. Os resultados foram os seguintes:
- Rio de Janeiro: 29%
- Goiás: 34%
-  São Paulo: 40%
-  Bahia: 45%
-  Rio Grande do Sul: 46%
-  Espírito Santo: 47%
 - Santa Catarina: 49%
-  Minas Gerais: 50%
-  Paraná: 52%
 - Ceará: 54%
-  Pernambuco: 76%
O percentual de eleitores que manifestaram ao Ibope confiança no governador é o seguinte:
- Rio de Janeiro: 25%
- Goiás: 29%
- São Paulo: 34%
- Bahia: 41%
- Paraná: 44%
- Santa Catarina: 45%
- Espírito Santo: 46%
- Rio Grande do Sul: 46%
- Minas Gerais: 49%
- Ceará: 53%
- Pernambuco: 68%
Nos 11 estados nos quais o Ibope avaliou a aprovação dos governadores, a maioria dos eleitores acredita que governador e secretários utilizam "mal ou muito mal" os recursos públicos (veja abaixo):
- Pernambuco: 57%
- Ceará: 58%
- Bahia: 66%
- Santa Catarina: 70%
- Minas Gerais: 71%
- Paraná: 73%
- Espírito Santo: 76%
- Rio Grande do Sul: 78%
- Goiás: 79%
- São Paulo: 81%
- Rio de Janeiro: 87
%


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