quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ex-juiz de Bom Jardim no centro de uma polêmica que gerou debates na imprensa de todo Brasil


LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Jornal do Commercio é alvo de censura

Deputado obtém liminar que proíbe o JC e outros dois órgãos de imprensa de citarem seu nome em matérias sobre suposto tráfico de influência para adoção de criança.

Uma oficial de Justiça visitou as dependências do Jornal do Commercio no último sábado (31), trazendo uma ordem de censura. Um deputado estadual que está há mais de 12 anos no cargo conseguiu no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) uma liminar que proíbe o JC, o Diario de Pernambuco e a TV Clube de citarem seu nome em reportagens sobre um suposto esquema de tráfico de influência para adoção de uma criança, do qual a filha do parlamentar teria participado.
Na decisão, o juiz plantonista do TJPE Sebastião de Siqueira Sousa acata o pedido do parlamentar baseando-se no argumento de que a inclusão de seu nome pode causar danos à imagem pública do deputado.
“Não há qualquer prova de sua participação direta no fato ocorrido e objeto de apreciação das instâncias judiciais competentes, tal conduta vem causando prejuízo irreparável à sua imagem de homem público, ocupante de cargo importante no Legislativo Estadual”, diz o parecer expedido pelo juiz.
Jornal do Commercio recorreu da decisão liminar. Diretor de Redação, Ivanildo Sampaio classificou a medida como estranha, destacando que o Brasil vive atualmente em pleno regime democrático.
“Tenho certeza de que este ato, que lembra os piores tempos da ditadura militar, será revertido pela Justiça quando analisar o mérito da questão. Censura é uma praga que se alastra com facilidade e que não podemos tolerar”, alertou o diretor.
O magistrado impôs que a cada citação ao nome do parlamentar, os meios de comunicação censurados sofrerão com a aplicação de uma multa de R$ 50 mil.
O deputado não apareceu ontem para a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Nenhum dos 28 parlamentares presentes ao plenário quis se manifestar sobre o tema, temendo represálias. Trata-se, afinal, de um parlamentar com amplo apoio do Executivo estadual e com forte influência nas decisões da Casa de Joaquim Nabuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

TRE do Amapá autoriza a criação do partido Rede de Sustentabilidade

Rede Sustentabilidade no Estado tem como articuladora Marina Silva.
Partido reuniu mais de duas mil assinaturas no Amapá.

Com informação do G1 .

Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) votou, por unanimidade, a criação do partido (Foto: Divulgação/TRE-AP)Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) votou,
por unanimidade, a criação do partido
(Foto: Divulgação/TRE-AP)
Em sessão realizada nesta quarta-feira (4), o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), aprovou, por unanimidade, a criação do partido Rede Sustentabilidade no Estado. A decisão habilitou o novo partido para a disputa nas eleições de 2014.
Em setembro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve responder sobre a análise das 105 mil assinaturas que faltam para a fundação nacional da legenda, que tem como principal articuladora a ex-senadora Marina Silva.
De acordo com os juízes eleitorais do Amapá, a criação do Diretório Estadual da Rede Sustentabilidade atendeu todos os requisitos, não havendo razões para indeferir o pedido.
O TRE-AP informou que o partido conseguiu reunir 2.007 assinaturas em apoio à criação no Amapá. Ultrapassando assim, o percentual mínimo por estado, que é de 0,1%,  de acordo com Lei nº 9.096/95.
A fundação de um novo partido político é regulamentada pela Lei 9.096/1995, que determina no seu texto a exigência de se captar “meio por cento dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos brancos e nulos, distribuídos por um terço ou mais dos estados, com um mínimo de um décimo por cento do eleitorado que haja votado em cada um deles”.
Para o presidente do TRE-AP, desembargador Raimundo Vales, "a criação de partidos faz parte do processo democrático brasileiro". Participaram dos julgamentos os juízes Raimundo Vales (presidente), João Bosco, Ernesto Collares, Elayne Koressawa, Cassius Clay e Agostino Silvério. Também presente o procurador regional eleitoral, Miguel Lima.
Publicado em 04/09/2013.
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Guilherme Uchoa retira ação que censurava jornais






Guilherme Uchoa decidiu retirar a ação que proibia imprensa de citá-lo no caso da adoção irregular de uma criança.  Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Guilherme Uchoa decidiu retirar a ação que proibia imprensa de citá-lo no caso da adoção irregular de uma criança. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT), decidiu retirar a ação que proibia os jornais Diario de Pernambuco e o Jornal do Commercio e a TV Clube de citá-lo no caso da adoção irregular de uma criança. Em discurso no plenário da Casa, o pedetista disse que seus advogados entraram com a ação à revelia. O deputado disse que estava em São Paulo acompanhando a mulher em um tratamento médico e que os advogados tomaram a decisão sem sua autorização. 

Saiba mais...

"Não quis ofender os órgãos de imprensa ou censurá-los. Eu tenho defeitos, sou um ser humano e tenho sensibilidade", afirmou. Após o discurso, Guilherme Uchoa não quis dar outras declarações à imprensa presente na Assembleia. 



Guilherme Uchoa foi citado em reportagem sobre uma denúncia do Ministério Público em relação à adoção irregular de uma criança por um casal formado por um piloto da American Airlines e uma esteticista carioca. Esse casal não estava inscrito no Cadastro Nacional de Adoação (CNA). A filha do deputado estadual advogada Giovana Uchoa é investigada no caso por ter supostamente praticado tráfico de influência para viabilizar concessão de guarda provisória ao casal. 



Na noite do último sábado (31), um oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) entregou aos veículos de comunicação uma decisão do juiz plantonista Sebastião de Siqueira Sousa que proíbia os jornais de citar o nome do deputado. A ação ganhou repercussão nacional e foi repudiada pela a Ordem dos Advogados do Brasil secção Pernambuco (OAB-PE), pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
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Obama rumo ao ataque na Síria


Obama tenta obter aval do Congresso para atacar forças de Assad.
EUA acusam governo sírio de usar armas químicas, o que o regime nega.

Com informação do G1.
O Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta  quarta-feira (4), por 10 votos a 7, o projeto que autoriza o uso limitado de força militar americana na Síria.
Votaram contra tanto senadores democratas como da oposição republicana.
Agora, o projeto precisa ser debatido e  aprovado em plenário pelo Senado e pela Câmara de Representantes, o que deve ocorrer apenas na próxima semana.
O texto em questão prevê a autorização de uma ação militar por 60 dias, período que poderia, eventualmente, ser estendido para 90, e que proíbe explicitamente a presença de tropas terrestres na Síria.
O resultado da votação desta quarta foi considerado uma vitória para o presidente democrata Barack Obama, que busca aval no Congresso para o ataque ao regime sírio de Bashar al-Assad, acusado de usar armas químicas contra civis.
O governo sírio nega o uso de armas químicas e diz que é vítima de terroristas ligados à rede da Al-Qaeda, que tentam desestabilizar o país.
Rússia e China, aliados de Assad, barram, no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, qualquer resolução que permita um ataque à Síria.
Publicado em 04/09/2013.
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Ghost:O Papa 'macabro' no Rock in Rio

Sexteto toca no Rock in Rio em 19 de setembro, na noite do Metallica.
Grupo de metal tem músicos encapuzados e vocalista que se diz pontífice.

Braulio LorentzCom informações do G1.
A banda Ghost (Foto: Divulgação)A banda Ghost toca no dia de Metallica, Sepultura e Alice in Chains, no Rock in Rio (Foto: Divulgação)
Os integrantes do Ghost ainda não são conhecidos no Brasil. E nunca serão. É o que garante um dos guitarristas da banda de metal, escalada para o dia 19 de setembro no Rock in Rio. Os membros do grupo não dizem seus nomes, não mostram os rostos e não possuem perfis em redes sociais. "Quanto menos informações vocês têm de nós, mais medo vocês têm", justifica o músico, em entrevista por telefone ao G1. A banda tem integrantes que são "bestas sem nome" e um vocalista que se denomina Papa Emeritus, um tanto macabro. Para o guitarrista do Ghost, o Papa cantor e o Papa Francisco "têm muito em comum". "Só os chapéus são diferentes", brinca.
São parecidos, visual parecido. Eles têm sex appeal. E são bons no que fazem. Só os chapéus são diferentes. Não sei muito sobre aquele papa argentino."
Guitarrista do Ghost
G1 - Por que vocês nunca dizem quem é o entrevistado?
Ghost -
 Quando formamos a banda, percebemos que somos uma banda de "outsiders". Fazemos um show de rock de horrores e é importante não ter nome. Quanto menos informações vocês têm de nós, mais medo vocês têm.
G1 - No Rock in Rio 2011, o Slipknot foi a banda que se destacou e não era artista principal. Agora, vocês são a aposta do metal. Sente-se bem com esse rótulo?
Ghost - 
Seria legal e divertido surpreender a todos. A gente tem que esperar e ver o que vai acontecer. Somos diferentes das outras bandas. Posso garantir que não somos como os outros.
G1 - Papa Francisco foi recentemente ao Rio e vocês têm um Papa na banda. O que eles têm em comum?
Ghost - 
Eles são parecidos, o visual é parecido. Eles têm sex appeal. E são bons no que fazem. Só são diferentes em um detalhe ou outro. (risos) Só os chapéus são diferentes. Mas não sei muito sobre aquele papa argentino...
A banda Ghost (Foto: Divulgação)A banda Ghost (Foto: Divulgação)
G1 - Quais bandas 'sem rosto' são influência? Kiss é uma delas, certo?
Ghost - 
Kiss é fundamental. Eu os escuto desde pequeno. Eles têm um impacto enorme. Eu assumo que o que buscamos é parecido com o que eles criaram. É uma ideia parecida. Eles nos inspiraram. Existem também bandas com integrantes sem nome, menos conhecidas.
G1 - Vocês vão tocar logo depois do Sepultura. Gosta da banda?
Ghost - 
Sim, claro. Principalmente os primeiros discos, que foram uma grande influência. Foi um dos primeiros discos pesados que ouvi. Os discos até "Chaos AD" eram demais, incluindo ele. Eram discos únicos. Agora, continuam bons, mas antes eram maiores e ainda melhores. Eles foram importantes para mim no início. Vou tentar ver o show.
G1 - A banda principal da noite é o Metallica. Existe chance de vocês tirarem deles o título de melhor show da noite, ou é impossível?
Ghost - 
Vamos tentar muito... Já abrimos shows do Metallica e funcionou bem, temos empatia com os fãs. Será uma noite interessante, nosso primeiro show na América do Sul. Vai ser um pouco mais curto do que fazemos geralmente. Vamos tocar por uma hora, então não vamos tocar o set inteiro de sempre. Mas dá pra fazer muita coisa em uma hora.
G1 - E vocês conversaram com fãs do Brasil, por redes sociais?
Ghost - 
Não somos muito comunicativos com os fãs. Não há coisas sobre nós que queremos falar no Twitter, no Facebook. Não temos essa intenção. Temos contato com alguns fãs da América do Sul. Existem muitas pessoas do Brasil, Chile, Peru... Que tentam falar conosco. Eles viajam até outros lugares que tocamos. México e Brasil são os dois países que mais apoiaram o Ghost no começo. Desde o início, tivemos apoio dos mexicanos e brasileiros.
Publicado em 09/09/2013.
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STF decide sobre a perda de mandato de João Paulo Cunha no processo do mensalão


Em 2012, Corte decidiu que cabia à Câmara só decretar perda do cargo.
Para Supremo, decisão não pode ser mudada por embargos de declaração.

Cíntia Acayaba e Mariana OliveiraCom informações do G1.
                                                                      Foto:Terra.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (4), por unanimidade, manter a decisão tomada no ano passado sobre a perda dos mandatos dos deputados condenados no processo do mensalão, de que cabe à Câmara apenas decretar a perda do cargo.

Ao analisar recurso de João Paulo Cunha, único entre os parlamentares que incluiu o tema no recurso, o tribunal manteve o entendimento adotado por maioria (6 a 4) no ano passado porque, para os ministros, os embargos de declaração não servem para mudar o mérito de uma decisão do plenário.
Os embargos de declaração servem para contestar omissões, contradições ou obscuridades no acórdão (documento que resumiu as decisões tomadas durante o julgamento).
Ao determinar as condenações no ano passado, o STF entendeu que caberá à Câmara apenas decretar a perda do mandato quando o processo terminar, ou seja, não couber mais nenhum recurso.
Mas, ao avaliar o processo contra o senador Ivo Cassol (PP-RO) neste ano com dois ministros a mais em relação à composição que julgou o caso do mensalão - Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso - o plenário do Supremo mudou o entendimento tomado no mensalão e definiu o Congresso é que teria de decidir sobre a cassação.
No caso do deputado federal Natan Donadon, condenado pelo Supremo em 2010, como o tribunal não discutiu o assunto na ocasião, o Congresso abriu um processo para perda do cargo que terminou na última semana livrando o deputado da cassação. Nesta semana, o ministro Luís Roberto Barroso deu um terceiro entendimento e decidiu que caberia à Câmara decretar a perda de mandato porque Donadon foi condenado em regime fechado (quando não pode deixar a cadeia) e, portanto, não poderia exercer o cargo.
Os cuidadosos votos não deixaram qualquer margem à dúvida. Cabendo a essa Corte a decisão sobre a perda de mandato eletivo. Reservando à Câmara ato meramente declaratório"
Autor
A defesa de João Paulo Cunha alegou que o acórdão não explicou se a perda do cargo é consequência da suspensão dos direitos políticos prevista em caso de condenação criminal ou se, em virtude da condenação, o Legislativo terá que declarar a perda do cargo.
O presidente do Supremo e relator, Joaquim Barbosa, afirmou que a decisão deixou claro que cabe à Câmara apenas declarar a vacância do cargo. "Nenhuma obscuridade ocorreu nessa matéria [perda de mandato], o embargante nem aponta o trecho que dificulta a explicação e não diz a razão da ambiguidade e contradição. Os cuidadosos votos não deixaram qualquer margem à dúvida. Cabendo a essa Corte a decisão sobre a perda de mandato eletivo. Reservando à Câmara ato meramente declaratório", disse Barbosa.
Outros ministros que divergiram dessa posição tanto no julgamento do mensalão quanto na análise de processo contra Cassol entenderam que a decisão já adotada no caso específico, relacionado aos quatro parlamentares condenados no processo do mensalão, não pode ser alterada por meio de embargos de declaração. Há possibilidade de isso só ser rediscutido no mérito caso sejam aceitos os embargos infringentes, recursos que podem levar a um novo julgamento.
Barbosa destacou ainda, ao votar, que os embargos de Cunha tiveram "claros propósitos meramente protelatórios".
O impasse sobre perda de mandatos ocorreu porque o artigo 55 da Constituição estabelece que, no caso de deputado que "sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado", a perda do mandato "será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta". Isso ficou decidido no caso de Cassol.
Já o artigo 15 da Constituição estabelece que a perda dos direitos políticos se dará no caso de "condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos". Na avaliação de alguns ministros, o mandato parlamentar faz parte dos direitos políticos. Isso foi o que o Supremo entendeu ao julgar o processo do mensalão.
Impasse sobre desvio de verba
Durante o julgamento do recurso, houve um impasse sobre a condenação pelo crime de peculado. A defesa argumentou que, na denúncia do Ministério Público, o valor desviado por João Paulo Cunha seria de R$ 536 mil, mas no acórdão, o montante subiu, após análise pericial, para cerca de R$ 1 milhão.

Cunha queria que fosse considerado o primeiro valor. A questão é importante porque a quantia pode ser considerada para uma outra ação de devolução de valores desviados dos cofres públicos.
Inicialmente, Joaquim Barbosa optou por manter o valor final, mas vários ministros divergiram e entenderam que deveria ser considerado o valor apontado na denúncia. "Precisa claramente estabelecer qual foi o valor do objeto de peculato imputado ao embargante", argumentou Lewandowski. "Não tenho como fechar os olhos a esse descompasso", completou Marco Aurélio.
Diante da divergência, os ministros decidiram atender parcialmente o pedido da defesa para alterar o valor do desvio no acórdão, mas mantiveram a pena de prisão de 9 anos e 4 meses de prisão, além de multa de R$ 370 mil, pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Professor Edgar pediu desfiliação ao PSOL de Pernambuco


 Requerimento de desfiliação foi formulado ao presidente da legenda socialista em Pernambuco, Edilson Silva, desde de 15 de março de 2013. O Cartório Eleitoral em Bom Jardim,  recebeu a solicitação de desfiliação em 23 de Julho.

Sessão vergonhosa da Câmara que livrou Donadon da cassação foi anulada

Plenário da Câmara rejeitou cassar deputado na sessão da última quarta.
Condenado pelo STF, Donadon cumpre pena em presídio de Brasília.
Natan Donadon agradece após Câmara rejeitar a cassação do seu mandato (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)
O deputado Natan Donadon agradece, na última
quarta-feira (28), depois de a Câmara rejeitar a
cassação do seu mandato (Foto: Sérgio Lima/
Folhapress /G1)
O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira (2) liminar (decisão provisória) que suspendeu a sessão da Câmara da última quarta-feira (28) que rejeitou a cassação do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO).
Na sessão, em votação secreta, 233 deputados se manifestaram a favor da cassação, mas para isso eram necessários pelo menos 257 votos. Outros 131 deputados votaram pela manutenção do mandato de Donadon e 41 se abstiveram.
Mesmo com o resultado, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), declarou o afastamento de Donadon, devido ao cumprimento de pena de prisão em regime fechado, e deu posse ao suplente Amir Lando (PMDB-RO). O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido àcondenação em 2010 por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo – Donadon nega as acusações.
Barroso afirmou que a decisão não implica a perda automática do mandato. Segundo o ministro, cabe à mesa diretora da Câmara deliberar sobre o assunto. A decisão de Barroso vale até que o plenário do Supremo julgue em definitivo o caso.
“Esclareço que a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração é de atribuição da mesa da Câmara”, afirmou o ministro no texto da decisão.
Barroso deu a liminar a partir de mandado de segurança impetrado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). No pedido, Sampaio argumentou que, como Donadon foi condenado pelo STF, perdeu os direitos políticos e, com isso, não caberia mais ao plenário da Câmara decidir sobre a perda de mandato. Para o parlamentar, a mesa da Câmara teria simplemente que decretar a cassação, cumprindo a decisão do Supremo ao condenar Donadon.
Ao conceder a liminar, o ministro deu prazo de dez dias para que a Câmara dos Deputados e a Advocacia Geral da União (AGU) se manifestem sobre o caso. Depois que as informações chegarem, o ministro Luis Roberto Barroso enviará o processo para julgamento pelo plenário do STF. Não há data para que isso aconteça.
No caso do senador Ivo Cassol, Barroso entendeu que cabia ao plenário decidir sobre perda de mandato. Em relação a Donadon, o ministro afirmou que “esta regra geral, no entanto, não se aplica em caso de condenação em regime inicial fechado, que deva perdurar por tempo superior ao prazo remanescente do mandato parlamentar”. “Em tal situação, a perda do mandato se dá automaticamente, por força da impossibilidade jurídica e fática de seu exercício.” 
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domingo, 1 de setembro de 2013

Erem Justulino Ferreira Gomes:Formar homens e consciências para tornar Umari uma futura cidade

O Desfile e a Missão da Escola

                                               Fotos:  Edgar S. dos Santos

Barrada em concurso por ser obesa

Moradora de Bauru procura na Justiça um recurso de reconsideração.
Assistente administrativo foi considerada não apta pela perícia técnica.


Assistente administrativo foi considerada não apta pela perícia técnica (Foto: Reprodução/TV Tem)Assistente administrativo foi considerada não apta pela perícia técnica (Foto: Reprodução/TV Tem)
Uma mulher de 39 anos procura na Justiça a validação de um concurso público depois ter tido sua contratação negada por ser considerada obesa mórbida. Moradora de Bauru (SP), Melissa Tsuwa Watanabe é assistente administrativo e recentemente passou em um concurso público para trabalhar como agente de organização escolar em uma instituição estadual. No entanto, para a surpresa dela, a perícia médica que a princípio liberou a candidata para o trabalho, rasurou o documento e negou a autorização.
De acordo com o laudo médico, Melissa não pode trabalhar por ter obesidade mórbida. Diagnóstico que segundo ela, não estaria correto, já que não tem problemas de saúde, como mostram seus exames. “Foi uma grande decepção porque todos os exames dão normais e no edital não está escrito o peso ideal que a pessoa devia ter para fazer a inscrição. Fiz todos os exames pedidos como hemograma completo, urina e até raio-x. Todos deram resultados normais”, conta a moradora de Bauru.
 A assistente administrativo conta que passou por duas perícias, em Bauru e em São Paulo e acredita que está sendo vítima de preconceito devido ao peso. Insatisfeita com a avaliação dada pelos peritos, ela entrou com um recurso de reconsideração de ingresso no departamento de perícias médicas do estado e agora espera uma nova publicação no diário oficial.
Sobre a alegação de rasuras, o departamento de perícias médicas do Estado de São Paulo informa que a guia de perícia médica de ingresso é um instrumento de uso do médico meramente interno. A manifestação oficial se dá com o certificado de sanidade e capacidade física e este consta como "não apto". De acordo com os pareceres, a candidata não tem boa saúde, o que vai contra o estatuto do funcionalismo público.
Preconceito
Segundo a Ordem dos Advogados de Bauru (OAB), as empresas e concursos públicos podem estabelecer alguns critérios de seleção aos candidatos, desde que a exigência não esteja relacionada às características deles, já que isso pode ser considerado discriminação.
Mulher foi considerada 'apta'  nos exames (Foto: Reprodução/TV Tem)Mulher foi considerada 'apta' nos exames
(Foto: Reprodução/TV Tem)
“Algumas contratações dependem de certas especificações. No caso de médico, por exemplo, se não for graduada ela não pode nem concorrer. Quando existem especialidades e elas são detectadas, iguais devem ser tratados como iguais e não pode haver discriminação por questão religiosa, física, étnica, etc.”, alega o presidente da OAB de Bauru, Alessandro Biem Cunha Carvalho.
De acordo com Alessandro, caso a pessoa se sinta prejudicada, ela pode entrar com um mandado de segurança ou ação indenizatória contra determinada empresa, estado ou município. “Se houver uma discriminação que é ligada aos requisitos do edital, ela deve primeiramente procurar as vias administrativas, fazer o recurso e também buscar via judicial, dependendo do caso”, orienta.
Assistente administrativo teve o exame rasurado pela perícia técnica (Foto: Reprodução/TV Tem)Assistente administrativo teve o exame rasurado pela perícia técnica (Foto: Reprodução/TV Tem
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Publicado em 01/09/2013.

E Deus levou nosso amigo Edgar Silva, O Irmão Edgar.

O Irmão Edgar Silva, jovem bonjardinense, saiu de sua terra natal, no início da década de 1990, para conquistar uma vida melhor na cidade do Rio de Janeiro, faleceu neste sábado 31 de agosto.  Homem simples,  honesto, cristão, um lutador, amante de nossa querida " terra" Bom Jardim. 

As faculdades brasileiras estão na UTI

O Brasil tem mais cursos de medicina que os Estados Unidos. Com problemas de gestão, equipamento e professores, eles falham na formação dos nossos médicos

FLAVIA TAVARES, DE IPATINGA (MG), GRAZIELE OLIVEIRA, DE JOAÇABA (SC), MURILO RAMOS, HUDSON CORRÊA, MARCELO ROCHA E ANA LUIZA CARDOSO, COM LEANDRO LOYOLA

>>Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA:
Durante dois anos e meio, a mineira Izabela Carvalhal, de 22 anos, frequentou um cursinho pré-vestibular para garantir uma vaga no curso de medicina da Universidade Gama Filho, então uma das mais conceituadas instituições privadas de ensino no Rio de Janeiro. Aprovada no vestibular de julho de 2011, Izabela fez as malas e desembarcou no campus do bairro de Piedade, onde a Gama Filho forma médicos desde 1965. Na manhã da última quinta-feira, Izabela assistia a uma aula de cardiologia de forma improvisada, no pátio da universidade. A derrocada do sonho de Izabela começou no final de 2011, quando o grupo Galileo Educacional assumiu a administração da Gama Filho. Com a promessa de reerguer uma universidade endividada, os novos gestores demitiram 600 funcionários e aumentaram o valor das mensalidades – a de medicina subiu de R$ 2.700 para R$ 3.500 mensais.
O efeito das medidas foi desastroso. Cresceram a inadimplência e a evasão de alunos.  Professores e funcionários entraram em greve por atraso nos salários. No início de agosto, os alunos encontraram um aviso no portão: a Gama Filho estava fechada e as provas adiadas. O Ministério da Educação suspendeu os vestibulares. Desde então, 30 estudantes ocupam a sala da reitoria. Izabela não sabe se conseguirá o diploma. Nem ela nem nenhum dos cerca de 2.100 alunos do curso.


Por 40 anos, os alunos da Gama Filho tiveram aulas práticas na Santa Casa do Rio de Janeiro, hospital com mais de 500 leitos. No final de 2011, a direção da universidade demitiu 140 professores que também eram médicos do hospital. Seria o fim do ensino prático, se 40 professores não tivessem decidido trabalhar de graça para socorrer os alunos. A Gama Filho ofereceu como alternativa um pequeno hospital de 40 leitos, na Barra da Tijuca. Havia mais alunos de medicina que pacientes, e o projeto foi abandonado. Hoje, os alunos têm aulas práticas no hospital municipal de Piedade. “Nessa crise, por dó, a prefeitura ainda deixa os alunos estudar no hospital”, diz a estudante Fernanda Lopes Moreira. Até 2010, antes da crise, o curso de medicina da Gama Filho tinha nota 3, numa escala que vai de 1 a 5, no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do Ministério da Educação. Chegou a ser um dos mais concorridos entre as faculdades privadas do Rio. Se fosse realizada uma nova avaliação neste ano, o conceito da Gama Filho certamente despencaria. A direção da faculdade diz que resolverá os problemas de caixa até setembro, quando pretende retomar as aulas. 

universidade gama filho (Foto: Andre Valentim/ÉPOCA)

universidade gama filho (Foto: ÉPOCA)
O caso da Gama Filho é um exemplo extremo e dramático dos problemas sérios que envolvem a formação dos médicos no Brasil. Nas últimas semanas, o país debate a chegada de profissionais estrangeiros, a maioria cubanos, para trabalhar em locais distantes, onde não há profissionais. A solução, já adotada pelo Brasil no passado e por países como o Canadá, pode resolver um problema emergencial de falta de profissionais. Mas escamoteia um problema maior, estrutural, que se reflete na saúde pública nacional: a qualidade da formação dos médicos. “O país não tem uma formação sólida na graduação médica”, afirma Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Cada vez mais, as escolas não formam adequadamente”, afirma Florentino Cardozo, da Associação Brasileira de Médicos (AMB). “Os médicos mais novos dominam muito conteúdo, mas de maneira trivial. Têm dificuldades em se aprofundar.”
Publicado em 01/09/2013.
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